COMUNICAÇÃO
Defensoria Pública participa de mais uma Caravana da Cidadania
Desta vez, a ação ocorreu no Calabar e atendeu, em média, 20 pessoas
“Vim buscar a pensão que meu ex-marido não paga para meus dois filhos. Ele pagava R$200 para duas crianças e faz um ano que não dá mais nada. Meus filhos necessitam, se não fosse meus pais, acho que as crianças estariam passando até fome”, relatou A.C.O, de 30 anos, que compareceu na Caravana da Cidadania, no bairro do Calabar, com participação da Defensoria Pública do Estado da Bahia – DPE/BA, nesta quinta-feira, 26.
Em parceria com a Polícia Militar da Bahia – PMBA, cerca de 20 atendimentos jurídicos gratuitos foram realizados na Base Comunitária de Segurança – BCS. Dentre estes atendimentos, os mais procurados foram pensão alimentícia, divórcio e execução penal.
A defensora pública Cristina Ulm comentou que desde 2015 é priorizada a itinerância nos bairros e nas comunidades: “Chegar até os nossos assistidos, sair dos gabinetes, estar perto do povo, acho importante nossa participação nestas itinerâncias. Acredito que o defensor precisa ir até os assistidos, já que muitas vezes eles não têm condições e acesso para chegar até nós”, declarou.
A assistida E.S.V, de 30 anos, tem uma filha de 12 anos e explicou um pouco do que foi buscar na DPE/BA: “Vim atrás de atendimento para divórcio e pensão alimentícia. Desde que me separei, meu ex-marido não está arcando com nada da minha filha e já vai fazer quatro anos eu me virando sozinha”.
Já I.J.S., de 47 anos, foi orientada na área penal, visto que seu filho está preso: “Eu vim agendar e procurar um defensor público para meu filho. Ele tem problemas mentais e se encontra no Presídio Salvador. Graças a Deus consegui, estava precisando”.
F.G, de 58 anos, é avó de uma criança de seis anos e compareceu à Base Comunitária para entender como agir no caso de investigação de paternidade, pois o pai do seu neto não o registrou. “Fiquei bem contente, pois soube agora pela Defensoria, que é possível que ele seja determinado como pai, caso o mesmo não compareça nas audiências – e é o que está acontecendo. Tentamos por muitos anos que ele registrasse a criança, não foi por falta de procura nossa, mas por negação dele. A Defensoria tem sido uma grande aliada neste sentido”.