A Defensoria realizou um teste de paternidade na última quarta-feira (15), dentro do Complexo Penitenciário da Mata Escura. "A Defensoria propiciou a um preso, que tinha dúvida sobre a paternidade, uma oportunidade de saber a verdade", afirmou a defensora pública Tatiane Ferraz. De acordo com a defensora, uma mulher procurou ajuda da Defensoria para esclarecer se o detento era ou não pai de seu filho. O atendimento foi realizado pelas defensoras Tatiana Ferraz e Larissa Guanaes, e contou com o auxilio das defensoras Donila Ribeiro e Rosane Assunção, que é subcoordenadora da Especializada de Família da Defensoria.

A defensora pública Larissa Guanaes fez o contato da Defensoria com o preso, que confirmou ter dúvidas da paternidade da criança e aceitou fazer o teste. Antes da coleta para o exame, foi realizada uma audiência para autorização como a participação da defensora Tatiane Ferraz, que também participou da coleta do material genético do preso. O resultado do teste de DNA será entregue em 60 dias, "e vou estar lá com o resultado para abrir na frente dos possíveis pais da criança", declarou a defensora.

De acordo com as defensoras essa foi uma oportunidade para pensar em um novo projeto, onde possam ser cadastrados os presos que desejam realizar o exame de paternidade. "A defensora Larissa Guanaes já entrou em contato com defensores em atuação na Vara de Execuções Penais para solicitar o apoio nesta iniciativa", salientou a defensora Tatiane Ferraz.