COMUNICAÇÃO
Defensoria sedia 2ª Oficina para construção da rede de proteção às famílias de presos
Encontro reuniu representantes governamentais e lideranças religiosas na sala do Conselho Superior da Defensoria Pública, no CAB
Lideranças religiosas participaram nesta quarta-feira, 14, da segunda Oficina para a Construção da Rede de Proteção às Famílias dos Sujeitos em Situação Prisional. O encontro, realizado na sede da Defensoria Pública da Bahia – DPE/BA, reuniu ainda defensores públicos e representantes de órgãos do Estado, do Município de Salvador, da sociedade civil e organismo internacional – UNICEF, para discutir quais serão ações implementadas pela rede.
O objetivo das oficinas é fazer com que os serviços disponibilizados para o egresso e sua família possam chegar até eles de forma efetiva, evitando, sobretudo, a reincidência. A terceira oficina está prevista para o próximo dia 4 de novembro, onde será definida qual a missão de cada um dentro do programa.
A mesa foi presidida pelo chefe de assessoria do governador e coordenador do Comitê Executivo do Pacto Pela Vida, Cezar Lisboa. Todas as lideranças presentes à reunião puderam se manifestar. A ação visa fortalecer as relações com as igrejas das mais diversas denominações que já atuam na assistência prisional.
De acordo com César Lisboa, o Estado tem ações para as pessoas privadas da liberdade; o Município também, a Defensoria Pública, as Igrejas, enfim, diversos atores sociais têm ações voltadas para este público específico. E destacou, entretanto, muitas vezes essas ações não chegam até elas, e o que é pretendido com a oficina é a efetivação dessas ações.
"A ideia da gente é que é preciso dar algum nível de proteção e cuidado com a família dos apenados e, sobretudo, aos egressos para que eles tenham algum nível de ressocialização", garantiu Cezar Lisboa.
A defensora pública e subcoordenadora de Direitos Humanos, Eva Rodrigues, ponderou que a interação com as lideranças religiosas é importante devido a grande penetração que essas lideranças têm em suas comunidades, e colocou a Defensoria Pública à disposição da rede no que diz respeito aos serviços judiciais e extrajudiciais prestados pela DPE.
A coordenadora da UNICEF Bahia e Sergipe, Helena Oliveira, observou que o encontro "é uma verdadeira demonstração da relação de trabalho conjunto entre o Estado, aqui apresentando o leque de serviços disponibilizados para as famílias dessa população específica, os apenados homens e mulheres, e a sociedade civil aqui representada pelos grupos religiosos, que já fazem um trabalho neste sentido em suas bases comunitárias".
Estiveram presentes ao encontro representantes da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social – SJDHDS; da Secretaria de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte – SETRE; da Secretaria Municipal de Promoção Social, Esporte e Combate à Pobreza de Salvador – SEMPS, entre outros órgãos públicos.