Representantes do Instituto de Patrocínio e Assistência Jurídica (IPAJ) de Moçambique, no continente africano, visitaram na manhã desta quinta-feira (19) a sede da Defensoria Pública do Estado da Bahia, à convite da defensora geral, Célia Padilha. Os moçambiquenses foram recebidos pela subdefensora geral Liliana Cavalcante, na Pituba, e visitaram também a Casa de Acesso à Justiça I e II, no Tororó e Jardim Baiano.

A subdefensora apresentou aos representantes africanos o trabalho da Defensoria no estado, o quadro administrativo da instituição e as áreas de atuação, bem como o funcionamento do atendimento ao cidadão. Também foram mostrados, na presença de representantes do corpo administrativo da instituição, a logística da Defensoria e o regime orçamentário. Segundo Liliana, "temos uma luta muito grande a travar para que possamos dar a efetiva assistência jurídica ao cidadão".

O diretor da instituição africana, cujo trabalho desempenhado é semelhante ao da Defensoria, Pedro Nhatitima, reconhece a importância na visita ao órgão baiano. "Embora sejamos países distintos, os desafios e os objetivos são os mesmos, o de buscar uma prestação de melhores serviços aos cidadãos carentes", disse ele, reconhecendo, no entanto, que em Moçambique falta o reconhecimento e a estrutura encontrados no Brasil.

Para melhorar o intercâmbio entre as diferentes experiências, foi firmada uma parceria entre a Defensoria e o IPAJ, de Moçambique, na qual, será disponibilizado um defensor para funcionar em Moçambique, enquanto um defensor daquele país fará o mesmo aqui. O grupo fica em Salvador até esta sexta-feira (20).