COMUNICAÇÃO
Dia da Mobilização Nacional para enfrentamento do Aedes Aegypti tem participação da Defensoria
População mais atingida pelas doenças causada pelo mosquito é potencialmente assistida da Defensoria
O alastramento do mosquito Aedes aegypyi e do número de pessoas vítimas das doenças que propaga fez com que o Ministério da Saúde lançasse o Dia Nacional de Mobilização para combatê-lo. Em Salvador, a ação foi lançada pelo ministro da Saúde, Marcelo Castro, neste sábado, 13. A Defensoria Pública, que tem aderido às campanhas desde 2009, participou do evento através do subdefensor público geral do Estado, Rafson Saraiva Ximenes.
"A Defensoria Pública da Bahia tem tido uma atuação muito destacada na área da saúde, tanto que criamos um grupo de trabalho específico para pensar somente nestas questões. Estamos vivendo uma situação difícil no País, com a presença da Dengue, do Zika vírus, da Chikungunya, que estão causando um temor para toda uma geração", pontuou o subdefensor-geral, Rafson Ximenes
Ainda de acordo com Ximenes, o principal atingido por essas enfermidades é público alvo da Defensoria Pública, a população mais vulnerável. Por isso, é necessário a união de esforços com todos os Poderes para tentar evitar um maior alastramento das doenças. Em Salvador, a mobilização tem a participação de 6 mil militares que saíram às ruas para orientar a população sobre o combate aos criadouros do mosquito. No Brasil, estão mobilizados 220 mil militares do Exército, Marinha e Aeronáutica.
A mobilização se estendeu a outras 12 cidades baianas com maior população, sendo seis delas sedes regionais da DPE/BA. Em todas a Defensoria Pública recomendou a participação: Alagoinhas, Barreiras, Camaçari, Feira de Santana, Ilhéus, Itabuna, Jequié, Juazeiro, Paulo Afonso, Porto Seguro, Salvador, Santo Antônio de Jesus e Vitória da Conquista.
"No Brasil inteiro esta mobilização está ocorrendo, estamos visitando casas durante a ação. Não temos vacina, nem remédio e a maneira que temos de nos livrar deste quadro é combatendo o mosquito. E a maneira mais eficiente de combatê-lo é não deixando que ele nasça", destacou o ministro da saúde, Marcelo Castro.