COMUNICAÇÃO
DPE/BA realiza 2ª reunião do GT de Degradação Ambiental para elaboração de Plano Estratégico
As reuniões ocorrerão mensalmente até fevereiro de 2020
Degradação ambiental é um tema que assola os moradores de Santo Amaro e do seu entorno. Nesta sexta-feira, 26, a Defensoria Pública do Estado da Bahia – DPE/BA realizou em sua sede, a segunda reunião do Grupo de Trabalho – GT intitulado de Degradação Ambiental, Poluição e o Impacto à Vida das Comunidades Quilombolas Pesqueiras.
O GT nesta manhã foi dividido em dois momentos: o primeiro com vídeos e depoimentos de vítimas do Chumbo e de outras degradações ambientais no município e o segundo momento passou por uma elaboração do Plano Estratégico.
A defensora pública que toma a frente do Grupo de Trabalho, Martha Cavalcante acredita que muitos projetos e ações já foram feitos, mas acabaram se perdendo no tempo: “A proposta é que articulemos estas ações realizadas e busquemos o cumprimento do protocolo de saúde do tratamento das pessoas”.
“Estamos hoje reunidos para poder estabelecer metas de curto e médio prazo e depois estender este grupo de trabalho para longos prazos e buscarmos soluções para esta contaminação. Juntamos várias forças da comunidade local para sistematizarmos estes dados, propormos soluções e buscarmos efetivações”, comentou a coordenadora da 6ª Regional – Santo Antônio de Jesus, que abarca a cidade de Santo Amaro, Carina Góes Silva.
A representante do Conselho Pastoral dos Pescadores, Maria da Conceição Pereira disse que é preciso dar visibilidade a uma questão de degradação ambiental que faz parte do presente: “as pessoas continuam sofrendo e morrendo antecipadamente, isoladamente, por conta de uma irresponsabilidade e as vítimas não estão sendo atendidas”.
As reuniões estão previstas para ocorrer mensalmente e o intuito é que elas durem até fevereiro de 2020. O evento contou com os defensores públicos estaduais, Rodolfo Barbiere e Ana Carolina Castro; o defensor público da União, Vladimir Correia; os representantes do Grupo Operativo e da Ouvidoria da DPE/BA; do Conselho Pastoral dos Pescadores; da articulação de Subaé; professores de universidades federais; representante da Associação das Vítimas Contaminadas por Chumbo, Cádmio, Mercúrio e Outros Elementos Químicos – AVICCA; além da sociedade civil.