COMUNICAÇÃO

Dúvidas dos moradores de São Bartolomeu são tiradas em audiência pública

19/04/2011 23:35 | Por

A Defensoria Pública do Estado da Bahia realizou na última sexta-feira (15), uma audiência pública para apresentar e tirar dúvidas dos cidadãos que moram nas proximidades do Parque Metropolitano de São Bartolomeu, localizado na periferia da cidade, entre Pirajá e o subúrbio ferroviário. O esclarecimento é referente ao projeto habitacional que vem sendo executado pela Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder) para a região. A reunião foi realizada às 10h no Centro de Orientação Familiar, no próprio bairro.

O projeto foi apresentado pela coordenadora Regina Luz e em seguida a Defensoria Pública, através do Núcleo de Prevenção, Mediação e Regularização Fundiária, representada pela defensora pública Melisa Teixeira, expôs a posição da Defensoria e abriu a sessão para que os moradores pudessem tirar suas dúvidas. "A presença de Defensoria é importante para que os nossos direitos sejam garantidos. Vamos ter nossas casas demolidas e substituídas por outras e queremos que tudo seja feito de forma justa, de acordo com a lei", afirmou o morador da comunidade, Alessandro Souza.

O bairro de São Bartolomeu é comporto de 649 famílias e, de acordo com um projeto de habitação social que vem sendo executado pela Conder, 344 destas terão que ser retiradas de suas moradias para a construção de um aterro e de um conjunto habitacional. "Fomos procurados pela comunidade a fim de criar um projeto que melhorasse o bairro. Desenvolvemos o projeto com base na necessidade dos habitantes deste bairro. Contudo, existem 344 famílias que moram em um local considerado de risco e estas famílias precisarão ser removidas do local e terem suas casas demolidas, para a construção de novas", afirmou Regina Lúcia Luz, representante da Conder.

Estas construções pretendem promover o melhoramento da infra-estrutura do bairro, para que as famílias possam voltar a residir no local. "As casas serão demolidas, o nível do solo elevado para evitar futuras inundações e depois construiremos unidades habitacionais para cada família, com área de 42m², constando toda a infra-estrutura necessária para a moradia", completou a coordenadora.

A defensora pública Melisa Teixeira informa que "estamos mediando este contato para que cada morador tenha o seu direito preservado de forma justa, garantindo que a Conder cumprirá com todas as propostas estabelecidas no projeto". Ao fim da reunião, dúvidas foram tiradas e foi marcado um novo encontro até também com a presença da Defensoria até a conclusão do projeto.