A 1ª Regional da Defensoria Pública em Feira de Santana, participou, nesta quinta-feira (20) da audiência pública Violência Contra a Mulher: O que fazer? Ministério Público, Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), Centro de Referência Maria Quitéria e o Coletivo de Mulheres também participaram da atividade promovida pela Comissão de Meio Ambiente, Direitos Humanos e Defesa do Consumidor, da Câmara Municipal, para discutir a promoção de políticas públicas para a proteção das mulheres do município.

A defensora pública Amabel Crysthina, em sua fala, destacou o papel da Defensoria para garantia dos direitos das mulheres vítimas de violência e falou da atuação da Especializada de Defesa da Mulher em situação de Violência Doméstica, que, além da atuação judicial participa de eventos extrajudiciais voltados à prevenção e à promoção de políticas públicas para as mulheres.

Amabel também pontuou a necessidade de fortalecimento das políticas públicas, como as casas de acolhimento. Segundo ela, há dois anos a Casa Abrigo do município está em fase de implantação. "Há uma urgência em efetivar o plantão da DEAM nos finais de semana e necessidade de medidas de proteção por meio de uma patrulha especializada, a exemplo do que ocorre no Rio Grande do Sul", afirmou.

A delegada titular da DEAM, Clécia Vasconcelos, destacou que, do início de 2014 até o momento, foram registrados 513 casos de violência doméstica e familiar contra a Mulher. De acordo com o Ministério Público, no ano de 2014, o número de inquéritos de crimes relativos a este tipo de crime superou o número de inquéritos ligados à vara especializada de tóxico da comarca de Feira de Santana.