COMUNICAÇÃO
Em reunião com órgãos públicos, Defensoria discute ações para grupos vulneráveis
Em reunião com representantes da Coordenadoria de Atenção e Promoção à Saúde (Coaps), da Secretaria Municipal de Saúde; e do Centro de Atenção Psicossocial (Caps), na última segunda-feira (8), a defensora púvlica Fabiana Almeida, coordenadora do Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria, apresentou o trabalho que a Defensoria Pública desenvolve em ações voltadas para usuários de substâncias psicoativas e população carcerária.
A subcoordenadora da Coaps, Joildes Zacarias, ressaltou a importância e a necessidade da atuação da Defensoria nas cadeias para garantir o acesso dos presos à documentação. "O Plano Nacional atende apenas os detentos com a pena já definida", afirma. "Queremos estender e é necessário juntar forças", conclui. Segundo o coordenador da Secretaria Municipal de Saúde, Ariovaldo Borges Junior, 90% da população carcerária não possuem os documentos de identificação.
Para Marcela Spath, integrante da área técnica de saúde mental, do Caps, é importante firmar parcerias intersetoriais para resolver parte dos problemas da população em situação de vulnerabilidade. "Quando não se tem apoio de outros órgãos, não adianta prestar atendimento só na saúde, pois o usuário, sem trabalho, sem um acompanhamento social, acaba voltando ao ciclo vicioso", pondera. A defensora pública garantiu verificar o Plano de Enfrentamento ao Crack, lançado pelo ex-presidente Lula e intensificado durante o governo da atual presidente Dilma Roussef, para inserir no programa os possíveis usuários de substâncias psicoativas que fazem parte da população em situação de rua em Salvador.