COMUNICAÇÃO
Empoderamento das pessoas com deficiência é discutido pela Defensoria Pública
O seminário debateu o combate às diversas violências contra as pessoas com deficiência e a importância de assegurar e ampliar espaços mais inclusivos
Segundo a Organização Mundial de Saúde – OMS a deficiência está entre os fatores que podem aumentar a exposição de uma pessoa a atos de violência, ao lado da faixa etária, gênero e situação socioeconômica. A Defensoria Pública do Estado da Bahia – DPE, como protetora dos direitos humanos, participou nesta terça-feira, 4, do Fórum de combate à violência contra pessoas com deficiência no auditório do Ministério Público. O evento teve como tema Empoderando Pessoas com Deficiência e Assegurando a Inclusividade e a Igualdade.
“Temos que lutar diariamente. A força citada na música Força Estranha, que foi interpretada aqui, é a força que vocês têm cotidianamente para levantar, para se vestir, para brigar com as barreiras impostas como a falta de rampas, falta de interpretes e de pisos táteis, além de todas as outras tantas faltas que temos. É uma batalha travada e que eu conto com o apoio de vocês para saber o que já feito pela Defensoria Pública da Bahia e o que precisa ser feito”, disse a defensora pública Cláudia Ferraz, que atua na defesa dos direitos das pessoas com deficiência, em Salvador.
Para a promotora Nadja Bastos, a defesa dos direitos das pessoas com deficiência é um tema muito relevante dentro da pauta dos direitos humanos: “A nossa missão e desafio é mudar a visão de que as PcD’s são seres vulneráveis, para então fortalecer o protagonismo de sua autonomia e empoderamento”.
Durante abertura do evento, o secretário da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social – SJDHDS, Cezar Lisboa, destacou a importância das pessoas ampliarem o seu ciclo de relações para que suas diversidades e potencialidades sejam aceitas. “As pessoas com deficiência são parte da nossa sociedade e têm as mesmas condições e direitos. Espero que em todos os dias, possamos ser uma sociedade mais solidária, humanizada e democrática”, afirmou Lisboa.
“Nossa luta é diária para quebrar a persistência do preconceito, que ainda nos impede de termos uma sociedade inclusiva”, completou a presidente da Associação Baiana de Deficientes Físicos – Abadef, Maria Luiza Camera.