COMUNICAÇÃO

Enchentes: população atingida em Bom Jesus da Lapa recebe atendimento emergencial

22/01/2025 14:34 | Por Rafael Flores - DRT/BA 5159

Em meio à devastação causada pelas enchentes, a Defensoria Pública oferece assistência jurídica, cadastra famílias para emissão de documentos e escuta moradores em situação de vulnerabilidade

As fortes chuvas que atingiram a cidade de Bom Jesus da Lapa no primeiro mês de 2025 trouxeram devastação para dezenas de famílias. Casas alagadas, bens perdidos e incertezas sobre o futuro foram algumas das consequências enfrentadas pelos moradores. Nesse cenário de crise, a Defensoria Pública do Estado da Bahia (DPE/BA)  visitou a comunidade de Beira Rio para prestar assistência e orientação às famílias afetadas.

Uma equipe de defensores (as) e servidores (as) visitou as áreas mais atingidas, registrando a situação de 23 famílias, totalizando 76 pessoas, que estavam alojadas em abrigos fornecidos pelo município. Além de oferecer apoio jurídico, a Defensoria cadastrou os moradores para emissão de segunda via de documentos pessoais perdidos e fez escuta solidária para compreender suas histórias e necessidades.

“Nosso objetivo inicial com a ação na comunidade Beira Rio era prestar solidariedade às famílias atingidas e fazer uma escuta atenta para perceber as principais demandas, fornecer orientação jurídica e também social”, explicou o defensor público Moacir Santana.

Segundo ele, a equipe trabalhou para identificar as principais necessidades das famílias, especialmente relacionadas à perda de documentos devido às enchentes. “Sabemos que, nesse caso de enchente, muitas famílias acabam perdendo os seus documentos. Então, fizemos essa avaliação para identificar quais famílias e quantas perderam seus documentos, para trabalharmos na emissão de uma segunda via”, destacou.

A equipe também identificou que algumas pessoas permanecem em suas casas, apesar dos riscos, e que podem receber visitas futuras da Defensoria. “Visitamos a região para verificar como estava a questão da enchente e identificamos outras pessoas que não deixaram suas casas ainda, que eventualmente poderão ser novamente visitadas pela Defensoria Pública”, afirmou Moacir Santana.