O aumento do número de casos de dengue levou a Bahia a declarar, nesta semana, estado de epidemia. Engajada nessa luta, a Defensoria realizou, entre quarta e quinta-feira (20 e 21), inspeções em todas as suas unidades, a fim de prevenir focos do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da doença.

A equipe responsável vistoriou as instalações da DPE no Jardim Baiano, Canela, Tororó e na sede, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), averiguando possíveis pontos de acúmulo de água. Na ocasião, foram verificados tanques, calhas, ralos, vasos de plantas, lajes, jardineiras, garagens e os espaços onde se situam as condensadoras de ar-condicionado.

Durante as visitas, foram distribuídos pulverizadores com água sanitária e luvas. Em nenhuma das unidades houve achados de possíveis focos do mosquito. De acordo com a diretora administrativa da DPE, Ana Lúcia Faria, agir preventivamente é fundamental. “A Defensoria fez sua parte cuidando de articular um mutirão para visitar suas unidades e prevenir a dengue. Frente à situação de epidemia, realizaremos essas inspeções quinzenalmente, em toda a instituição”.

O mutirão foi formado por representantes da Coordenação de Serviços Administrativos e do Setor de Planejamento e Obras da DPE, juntamente com artífices e colaboradores de conservação e limpeza.

A Defensoria é colaboradora permanente das campanhas relacionadas à saúde pública, sempre atuando de maneira firme e séria, tanto na conscientização da população sobre o tema, quanto cuidando das próprias instalações. Em relação à dengue, produziu e distribuiu panfletos informativos, realizou palestras educativas, promoveu rodas de conversa, entre outras atividades.

Atualmente, são 272 municípios em estado de epidemia na Bahia. Em números, são  65% das cidades, inclusive a capital, Salvador. Segundo a Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual da Saúde (Sesab), outras 34 estão em risco e sete em estado de alerta.

Até o início desta semana, foram registrados um total de aproximadamente 63 mil casos, com 18 mortes confirmadas. Para contextualizar a gravidade desses números, no ano passado foram notificadas 12.479 ocorrências, no mesmo período em 2023, o que representa um aumento de 440,7%.