COMUNICAÇÃO

FEIRA DE SANTANA – Defensoria baiana busca parceria com a PM para projeto Oportunizar

27/08/2019 13:23 | Por Leonardo Santos (estagiário), supervisionado por Lucas Fernandes DRT/BA 4922

O objetivo do projeto, desenvolvido pela PM, é resolver conflitos escolares através do diálogo e da cooperação mútua

Com o objetivo de dialogar sobre parcerias para o Projeto Oportunizar, a Defensoria Pública do Estado da Bahia – DPE/BA se reuniu com a Polícia Militar em Feira de Santana na última quinta-feira, 22.

O objetivo do projeto, criado pela Ronda Escolar da 67ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/ Feira de Santana), é apresentar uma metodologia para orientar os alunos a não agredir o próximo, incentivando-os através da leitura e do cultivo de jardim na escola.

De acordo com a defensora pública e coordenadora de Regional de Feira de Santana, Liliane Miranda do Amaral, o maior benefício da parceria é o apoio também da família nessa prevenção de conflitos. É uma boa prática da PM que vale o apoio e incentivo da Defensoria.

“Eles trabalham com literatura focada no objeto do conflito, pesquisa sobre a infração cometida, contato com a natureza e diálogo entre os envolvidos. Pensei inicialmente em participarmos com a pesquisa jurídica e até com as profissionais de nosso Núcleo de Apoio Psicossocial, apesar da PM ter a equipe já formada”, explicou.

Conforme dados da PM, por volta de 25 escolas já são beneficiadas pelo projeto. A proposta apresentada será encaminhada para os defensores e uma nova reunião será marcada para que possam ser discutidas as condutas de efetivação da parceria. Participaram da reunião a equipe da 67ª Companhia da PM e os defensores públicos Liliane do Amaral, Júlia Baranski, Wesley Sodré, Bárbara Mascarenhas e Tâmires Cardoso .

Oportunizar

O projeto pretende restaurar as relações interpessoais dos envolvidos no conflito e da comunidade escolar. Além disso, incentiva os adolescentes a resolver conflitos através da comunicação não violenta; monta um espaço de vivência, de troca de experiências e promove um espaço de interação entre polícia, família, comunidade e escola.

Além disso, enxerga a conciliação de conflitos através dos princípios de Justiça Restaurativa como “uma forma consciente e responsável de reduzir os danos dessa realidade para os adolescentes, que diversas vezes agem por impulsos, reproduzindo um comportamento agressivo, que muitas vezes, sofrem no seio familiar”.