Com o objetivo de discutir as questões políticas, técnicas e teóricas relacionadas à situação de rua, o Grupo de Estudo do Núcleo Pop Rua da Defensoria Pública do Estado da Bahia – DPE/BA, se reuniu nesta quarta-feira, 18, na Escola Superior da DPE/BA – ESDEP, para o I encontro de 2018, que teve como tema “O Cuidado na Rua”.

O grupo de estudo, que reúne técnicos, profissionais e estudantes desde 2015, para discutir temas afetos às pessoas em situação de rua, recebeu o educador físico do Consultório na Rua do Centro Histórico de Salvador – “Equipe Capitães de Areia”, Rui Menezes de Albuquerque, que trouxe para discussão a tarefa difícil que é produzir bons resultados sobre o trabalho com a saúde da pessoas que vivem nas ruas. Segundo ele, espaços como os que promove o GE Pop Rua, da Defensoria Pública, são de importância vital para o fortalecimento da rede de atenção.

“A troca de informações, experiências, discussões de casos e propostas de intervenções para que esses serviços se constituam em uma rede acolhedora e eficiente, contribuem com o respeito aos direitos da população em situação de rua e grande vulnerabilidade”, ressaltou o educador físico.

De acordo com professora e líder do Grupo de Estudos Pop Rua, Sandra Carvalho, será possível acessar e articular vários serviços importantes para o público através desse tema. “O encontro foi extremamente proveitoso, com a apresentação do Consultório na Rua, o fluxo e as várias articulações necessárias para os atendimentos. Os objetivos de criar um espaço de troca e de atualização sobre o tema foram alcançados”, avalia Sandra Carvalho.

Para a coordenadora do Núcleo Pop Rua, defensora pública Fabiana Miranda, o encontro dá espaço para disseminação e conhecimento, proporcionando a troca de experiências, sendo possível escutar relatos da rede de atenção que trabalha com a população em situação de rua. “A rede somos nós, trabalhadores de atenção psicossocial e dos serviços de saúde. A Defensoria Pública visa a atuação desse serviço da melhor maneira. Com esse espaço será possível promover sua função de educação em direitos humanos, em favor do nosso público alvo, que são as pessoas em situação de rua”, explica a defensora.