COMUNICAÇÃO
I Fórum de Acolhimento Institucional: desafios e possibilidades terminou hoje com oficinas temáticas
Vulnerabilidade e saúde mental do adolescente em conflitos com a lei; O vínculo como estratégia de intervenção e; Que cara tem o seu desafio, foram os temas das oficinas
A primeira edição do “Fórum de Acolhimento Institucional: desafios e possibilidades”, que começou na terça-feira, 5, seguiu até hoje, 6, no auditório da Escola Superior da Defensoria – Esdep. Diversos profissionais que atuam com acolhimento institucional de adolescentes, como assistentes sociais, psicólogos, pedagogos, conselheiros tutelares, técnicos e defensores públicos estiveram presentes ao evento.
Na parte da manhã foi a vez da defensora pública e coordenadora do Projeto Acolher, Ana Virgínia Rocha, explicar o papel da Curadoria Especial da Criança e do Adolescente junto às instituições de acolhimento. Ainda na manhã, as assistentes sociais da Defensoria Pública do Estado de São Paulo, Patrícia Shimabukuro e Rejane Callejon falarem sobre o trabalho interdisciplinar e interinstitucional com os serviços de acolhimento de crianças e adolescentes – as estratégias da Defensoria Pública de São Paulo, e também sobre os desafios e possibilidades da garantia do direito à convivência familiar e comunitária.
Rejane Callejon disse estar muito satisfeita com a participação no Fórum da Defensoria Pública do Estado da Bahia – DPE/BA. “Agradeço a oportunidade estar neste espaço de construção, um espaço de troca, de coletivo, de estarmos juntos e podermos trocar experiências. Espero que consigamos sair com alguns questionamentos, alguns olhares e uma auto avaliação enquanto interventores dessas crianças e adolescentes”, considerou a assistente social.
Patrícia Shimabukuro agradeceu ao convite de participar do fórum e disse que “é extremamente importante sairmos um pouco da nossa realidade, do nosso estado, e ouvir como está em outras regiões para poder trocar e aprender”.
De acordo com Ana Virgínia, os participantes estão tomando gosto por esta pauta, e a adesão dos diversos atores da rede é muito grande. “Percebemos que estamos indo no caminho certo, no sentido de que precisamos cada vez mais funcionar em rede, e que em rede nós somos mais eficientes. Com a presença das colegas da Defensoria Pública de São Paulo percebemos que já evoluímos em alguns pontos, e essa troca de experiência nos anima, pois percebemos que estamos avançando”, pontuou a defensora pública.
Ana Virgínia explicou ainda que a ideia do Fórum é, na verdade, uma construção de muitas mãos. “O Fórum de Acolhimento Institucional surgiu através do trabalho que vem sendo feito pela assistente social da Defensoria Pública Daiane Barreto, de visitar cada um dos aparelhos que não estavam funcionando bem em rede, e, a partir daí, nós nos reunimos com a Faculdade Estácio de Sá, com a UFBA e a PUC-RIO para realizar esse Fórum”, contou a Ana Virgínia.
No turno da tarde foi a vez da parte prática com os temas: Vulnerabilidade e saúde mental do adolescente em conflitos com a lei; O vínculo como estratégia de intervenção e; Que cara tem o seu desafio, conduzido por Paula Cristina Vianna Goulart, Fabiano Mota Oliveira e Débora Maria Borges Cohim Silva, respectivamente.
Estiveram presente ao Fórum representantes do CREAS, CRAS, Conselho Tutelar, Ministério Público, representante do Poder Legislativo Municipal e de secretarias estaduais e municipais.