COMUNICAÇÃO

ILHÉUS – Defensoria Pública se reúne com lideranças indígenas para discutir júri simulado do índio caboclo Marcelino

27/02/2018 12:31 | Por Luciana Costa - DRT 4091/BA

Júri simulado - releitura do Direito na História se expande e chega ao interior da Bahia

Depois de promover o julgamento de Luíza Mahin e Zumbi dos Palmares, o projeto Júri simulado – releitura do Direito na História, de iniciativa da Defensoria Pública do Estado da Bahia – DPE/BA está se expandindo e em breve realizará uma edição no município de Ilhéus. Uma reunião realizada na sexta-feira, 23, entre defensores públicos, servidoras do Núcleo de Apoio Psicossocial – NAP da DPE e lideranças indígenas dos Tupinambás de Olivença discutiu a realização do Júri Simulado do Índio Caboclo Marcelino.

“Foi um encontro emocionante. Escolhemos recontar a história do Índio Caboclo Marcelino, em razão da forte presença dos índios Tupinambás de Olivença na região, e pela importância do resgate da cultura regional e da promoção dos direitos deste grupo vulnerabilizado, que durante anos luta pela demarcação de suas terras”, declarou a defensora pública Julia Almeida Baranski. O projeto que chegará pela primeira vez no interior da Bahia é uma ação conjunta da 3ª Regional – Ilhéus com a 4ª Regional – Itabuna.

Júri simulado – releitura do Direito na História foi idealizado pelo subdefensor público geral, Rafson Ximenes, pela subcoordenadora da Especializada de Proteção aos Direitos Humanos, Eva Rodrigues, e pelo defensor público Raul Palmeira. A ação busca garantir o resgate dos direitos de personagens da história nacional que, à época, não puderam exercer com plenitude a garantia do contraditório e da ampla defesa efetiva.

Participaram da reunião o subcoordenador da 4ª Regional – Itabuna, Walter Nunes Fonseca Jr, as defensoras públicas Aline Brito Muller, Julia Almeida Baranski, as servidoras do NAP da Defensoria, Marisa Batista Silva e Marcia Pithon, a Cacique Maria Valdelice, a Cacique Jesuína, a representante da ONG Thydewa, Potyra Tê Tupinambá; o professor de matemática da escola indígena de Olivença, Katu; o professor de História da UESC, Casé Angatu, e a represente eleita do Grupo Operativo da Ouvidoria Cidadã, Indiara Rosa.