COMUNICAÇÃO
ILHÉUS – DPE/BA assegura transferência de assistida entre hospitais, após negativa de plano de saúde
Paciente encontrava-se na UTI do Hospital São José, em Ilhéus, e após liminar deferida foi transferida ao Hospital da Bahia, em Salvador
Engana-se quem acha que em plantão as coisas são resolvidas de forma lenta. No dia 21 de dezembro, a Defensoria Pública do Estado da Bahia – DEP/BA solicitou transferência da assistida Maria Carolina de Freitas Galo, que se encontrava na UTI do Hospital São José, em Ilhéus, com destino ao Hospital da Bahia, em Salvador. Liminar garantindo esse direito foi deferida pelo Tribunal de Justiça da Bahia – TJ/BA, permitindo que a família tivesse um Natal com esperança.
Isto porque, Marco Antônio Freitas Galo, filho da assistida Maria Carolina de Freitas Galo, pediu intervenção da Defensoria Pública da Bahia na comarca de Ilhéus, já que a mãe estava em um estado de saúde grave e comatoso, com quadro de Rebaixamento do Nível de Consciência – RNC devido a Hemorragia Subdural – HSD crônica (isso pode causar acúmulo de sangue que exerce pressão no cérebro).
A paciente já vinha sendo tratada habitualmente com neurocirurgião de sua confiança e o tratamento proposto inclui possível intervenção cirúrgica. Porém, o plano de saúde da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil – Cassi, do qual Maria Carolina Galo é conveniada, vinha há uma semana negando a transferência da assistida, mesmo a unidade hospitalar em Salvador sendo uma das associadas ao plano.
Desta forma, o defensor público Tandick Resende conseguiu a transferência por meio de UTI Aérea e comentou que, mesmo nos plantões, não são criados óbices para resolver as questões dos assistidos, mostrando que o papel da Defensoria é resguardar o direito de todos, independentemente de qualquer situação.
“É muito bom ver o fruto deste trabalho e o resultado positivo que foi operado ao destinatário final. Quando temos esta união podemos fazer muito mais por aqueles que nos pedem ajuda. O asseguramento do direito foi feito e quem saiu ganhando foi a assistida – que é a razão de ser da Instituição”, finalizou o defensor público.