COMUNICAÇÃO

ILHÉUS – DPE/BA participa de reunião para discutir o enfrentamento da violência doméstica

09/05/2019 16:07 | Por Luciana Costa - DRT 4091/BA com informações Câmara de Ilhéus

Um dos pleitos levados ao conhecimento da Frente Parlamentar foi a falta de plantão na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher - DEAM do Município

Com o objetivo de ser um espaço de debate constante e permanente, representantes de movimentos, conselhos e instituições, entre elas a Defensoria Pública do Estado da Bahia – DPE/BA se reuniram na Câmara Municipal de Vereadores de Ilhéus para participar da 1ª Reunião Ordinária da Frente Parlamentar em Defesa de Políticas Públicas e Enfrentamento da Violência Doméstica.

“A conquista de uma Frente Parlamentar para tratar políticas públicas para as mulheres é um importante instrumento de fortalecimento dos movimentos de defesa delas no combate as práticas de violência, além de fortalecer o apelo pela instauração do Conselho Municipal da Mulher enquanto espaço de protagonismo feminino na construção de alternativas de enfrentamento aos atos praticados pelo machismo e patriarcado, que vulnerabilizam as mulheres”, disse a psicóloga da DPE/BA, Marisa Batista.

Na sessão, foram apresentadas diversas ações desenvolvidas pela rede de apoio e enfrentamento à violência contra a mulher no Município, dentre elas sendo destacada, inclusive, uma roda de conversa com adolescentes da casa Lar Feminina, que tratou sobre o feminismo negro.

Um dos pleitos recorrentes levados ao conhecimento da Frente Parlamentar foi a falta de plantão na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher – DEAM do Município. A ausência de implementação do Conselho Municipal da Mulher no Município foi considerada também como prioridade. Segundo nota emitida pela Frente Parlamentar, foi tirado um saldo bastante positivo, devido à quantidade de mulheres que compareceram e contribuíram para o início das atividades.

Segundo a coordenadora da 3ª Regional – Ilhéus, Cristiane Barreto, que também esteve presente no evento da Câmara, a forte adesão se deve a uma articulação da rede de acolhimento à mulher vítima de violência, cuja atuação vem tomando consistência a cada atividade.