COMUNICAÇÃO

Impactos do lixo no meio ambiente é tema de debate em Ilhéus

19/03/2012 15:29 | Por

Para discutir e levantar questionamentos sobre a importância da redução do consumo do lixo e o destino que seus resíduos sólidos devem ser tomados, foi realizado na último dia 9, em Ilhéus, o 1º Seminário Municipal Participativo da qual foi debatido o tema: o lixo nosso de cada dia. Para representar a Defensoria Pública no evento, esteve presente no auditório da Câmara dos Vereadores, a defensora pública Fabianne de Oliveira Souza, integrante da 3ª subcoordenação Regional da Defensoria Pública na Comarca do município.

O Seminário foi um evento realizado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano em parceria com instituições não-governamentais responsáveis por reciclagem de lixo. Com a intenção de conscientizar a população deste que é um problema mundial, o local foi aberto ao público da cidade e teve a participação de estudantes, professores, representantes de ONG's, secretários do governo, líderes comunitários e profissionais da área de resíduos sólidos.

Na abertura do seminário, foi exibido o documentário Ilhas da Flores como forma de alertar a plateia sobre a realidade no país quando o assunto é o caminho percorrido pelo lixo deixado pra trás pela sociedade. Em seguida, foi iniciada a palestra com o auditor do Tribunal de Contas da União e mestre em Gestão Economia do Meio Ambiente, Marcelo de Miranda Quintiere, em que foi discutido as formas de gestão do lixo atualmente.

A defensora pública Fabianne acredita que a discussão foi válida para que a população tenha consciência da realidade do país. "Um trabalho como este é importante para a sociedade. Dessa forma gera-se a discussão sobre os desafios das pessoas em atentar-se a este assunto" comentou ela ao se referir aos espaços a céu aberto destinados aos lixões nas cidades brasileiras, onde são despejados toneladas de lixo diariamente, provocando prejuízos ao meio ambiente e ao saneamento básico. "Já foi criada uma lei onde estes espaços não poderão mais existir e em substituição devem haver os aterros sanitários" ressalta a defensora pública.