COMUNICAÇÃO

Instalação de equipamentos, sinalizações e adequação dos espaços marcam preparação da Defensoria para retomada das atividades presenciais

30/10/2020 14:39 | Por Ingrid Carmo DRT/BA 2499

Medidas foram sendo adotadas para garantir o distanciamento e evitar a disseminação da doença na volta do atendimento presencial

Termômetros para medição de temperatura, dispensers de álcool 70% nos espaços com maior circulação de pessoas, barreiras de proteção salivar em acrílico nas recepções e gabinetes, sinalização com adesivos e demarcação de espaços, distâncias e fluxos no chão, nos elevadores e nas cadeiras das salas de espera, máscaras, protetores faciais e luvas no estoque, tapetes sanitizantes e limpeza e desinfecção de todos os ambientes.

A Defensoria Pública do Estado da Bahia – DPE/BA vinha se preparando nos últimos meses para a retomada das atividades presenciais: a Instituição intensificou a instalação destes equipamentos e começou a readequar todos os seus espaços físicos para evitar a disseminação do novo coronavírus e garantir o distanciamento, a segurança e a saúde dos assistidos, defensores públicos, servidores e estagiários no retorno do atendimento presencial.

“Este é um trabalho dividido em diversas fases e que vem sendo baseado em todas as orientações e diretrizes do defensor público geral, Rafson Saraiva Ximenes, com sua visão e preocupação com os defensores públicos, servidores, estagiários e os usuários dos serviços da Defensoria, e também do Comitê de Gestão de Crise, instituído no início da pandemia para monitorar o avanço da doença e promover ações preventivas e de controle a nível institucional”, explicou a diretora-geral da Instituição, Gilda Maria Filgueiras Gordilho.

De acordo com ela, a preparação das dependências da Defensoria para o retorno das atividades presenciais vinha sendo planejada há mais de quatro meses e a palavra-chave para os novos layouts criados para cada unidade da Instituição é o distanciamento com segurança, nas dependências internas e externas para evitar aglomerações.

“Tudo começou no mês de maio, quando, inicialmente, começamos a ler e estudar todos os protocolos publicados pelos órgãos internacionais, nacionais e estaduais de Saúde. A partir destes estudos, elaboramos os layouts de cada unidade e, com eles nas mãos, definimos quais itens precisariam ser comprados, a quantidade certa de cada um e iniciamos o processo de licitação. É uma volta bem desenhada e planejada, realmente, nos mínimos detalhes”, garantiu a diretora-geral.

Por falar em desenho e mínimos detalhes, quem entende bem disso e elaborou os layouts foi a servidora da Instituição, a arquiteta e urbanista Sayonara Almeida, que fez um padrão e foi adaptando o esquema montado de acordo com as medidas de cada sala e espaço das sedes da Defensoria na capital e interior.

“Foi um desafio adaptar cada sala existente, mas conseguimos que todas seguissem o mesmo padrão: dispensers de álcool nas paredes, demarcações e espaçamentos nos pisos, interdição de algumas cadeiras das salas de espera para manter o distanciamento, barreiras de proteção nas mesas e balcões de atendimento, faixa de alerta no chão, isolamento de ambientes sem janelas, delimitação da capacidade máxima de pessoas nas salas, orientações para manter janelas e portas abertas para o ar circular, indicações sobre os sentidos de fluxo de passagem e outras definições”, enumerou a arquiteta.

Também como parte de toda essa preparação rumo à volta, a Defensoria iniciou o processo de licitação para aquisição dos equipamentos e contratação de uma empresa de sanitização e higienização com experiência na aplicação de produto para desinfecção e controle de vírus e bactérias dos ambientes. Após a aplicação, que só acontecerá dias antes da retomada, o produto tem efeito que dura três meses e poderá ser aplicado de forma periódica por mais duas vezes em cada unidade da Instituição, se necessário.

“Seguindo as orientações sanitárias e de proteção à saúde, elaboramos os requisitos técnicos e as especificações necessárias para proceder, com base na Lei, as respectivas aquisições de equipamentos e a realização dos serviços necessários à adaptação dos ambientes, observando os princípios da eficiência e economicidade. A Defensoria fez um verdadeiro investimento para adaptação das unidades para prevenir a saúde e segurança sanitária dos públicos interno e externo”, considerou a diretora administrativa da Instituição, Ana Lúcia Faria.

Novo normal

Acompanhando de perto a instalação dos equipamentos nas unidades da Defensoria e seguindo todas as recomendações necessárias, inclusive com o uso de máscara, álcool em gel e distanciamento entre os servidores que estão viajando para fazer esta instalação e com análise prévia dos boletins epidemiológicos sobre o coronavírus em cada cidade antes da viagem, o coordenador de Serviços Administrativos – CSA da Instituição, Márcio Serapião, conta que o projeto-piloto começou em Salvador há cerca de dois meses. No início deste mês de setembro, com a entrega dos equipamentos adquiridos através da licitação, a equipe começou a percorrer as cidades do interior e também concluiu as unidades que faltavam na capital.

“Montamos um mutirão com toda a equipe de Serviços Administrativos, nos dividimos em grupos e, além das aplicações nas unidades da capital, viajamos para as cidades do interior onde a Defensoria tem sede fixa instalada para fazer esta padronização. A partir de agora, as proteções e divisórias de acrílico, os dispensers de álcool 70%, as cadeiras alternadas, as sinalizações de aguarde aqui e mantenha a distância mínima de 1,5 metro e o limite de pessoas em cada ambiente farão parte do dia-a-dia da Instituição. É a Defensoria pronta para o seu novo normal”, percebeu o coordenador, enquanto acompanhava a instalação na unidade da Defensoria em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador – RMS.