COMUNICAÇÃO
ITAPETINGA – Defensoria Pública inaugura sede independente
Após mais de 10 anos atuando na cidade, DPE/BA conta a partir de hoje com uma sede independente
Em funcionamento no Fórum da cidade desde 2008, a Defensoria Pública do Estado da Bahia – DPE/BA inaugurou nesta quinta-feira, 10, a nova sede independente na cidade de Itapetinga. Situada à Rua Carneiro Ribeiro, nº 152, Centro, a unidade conta com infra-estrutura adequada e preparada para à acessibilidade das pessoas com deficiência.
O defensor público geral, Clériston Cavalcante de Macedo, em tom de despedida disse: “não voltarei mais como defensor-geral à Itapetinga, mas voltarei certamente como defensor público e fico feliz por estar participando desse momento de entregar um equipamento de qualidade à população que mais precisa, aquela população que às vezes não tem noção que tem direito à Defensoria Pública”.
Decano da Defensoria em Itapetinga, o defensor público Afonso Ferreira Neto destacou como a DPE/BA trata o interesse público da população. “Ver esta sede me deixa comovido. Pode não ser uma coisa faraônica, mas tem funcionalidade e existe para atender ao cidadão. Tenho orgulho, inclusive, de pertencer à Defensoria Pública, porque eu sinto essa administração austera desde sempre, esse cuidado, essa parcimônia com a utilização do erário, com a alocação eficiente de recursos”, pontuou o defensor público.
Representando a sociedade civil o membro do Grupo Operativo da DPE/BA, o popular Ferreirinha, avaliou que a parceria com a Defensoria Pública está dando certo. “Os problemas que estamos trazendo estão sendo resolvidos da melhor forma possível”, destacou. Ele também esclareceu que como as demandas são grandes, às vezes os problemas não são integralmente resolvidas: “Nós ainda temos mais o que crescer”, ressaltou.
A nova sede ficou pequena para receber a todos aqueles que compareceram à solenidade. Autoridades públicas dos Poderes Executivo Municipal, Legislativo Municipal e do Poder Judiciário da comarca de Itapetinga estiveram presentes no evento. Também marcaram presença na inauguração a coordenadora das Regionais da Defensoria, Cristina Ulm; a coordenadora da 2ª Regional da DPE/BA em Vitória da Conquista, Jeane Meira Braga; as defensoras públicas Ana Paula Perazzo, Kaliany Gonzaga, Mônica Aragão e o defensor público Rafson Ximenes.
Depoimentos:
“Para que a Defensoria possa cumprir a sua missão constitucional é imprescindível que tenha pelo menos a sua casa, o seu espaço, onde a população possa ser atendida com qualidade e eficiência, afinal de contas, nós nunca devemos nos conformar com a mímica do dever cumprido, como diria Sobral Filho. E é por isso que neste momento de celebração, e nesta ocasião de tanta alegria, preciso registrar o meu enorme agradecimento ao Doutor Clériston, que deposita confiança na sua equipe, que não nos engessa, não nos limita, não nos desestimula, que nos permite ousar e que acredita junto.” Jeane Meira Braga, coordenadora da 2ª Regional da DPE/BA.
“A inauguração representa um recomeço, uma oportunidade para que prestemos os serviços aos nossos usuários com dignidade, com conforto, com respeito a privacidade e a intimidade de cada um e sempre na busca de atendê-los com cada vez mais qualidade”. Ana Paula Perazzo, defensora pública.
“Tanto a OAB, quanto o Ministério Público, quanto a Defensoria sempre lutaram pela sede própria. Isso reforça a autonomia das instituições. Pela honra de Deus e competência dos gestores a OAB inaugurou sua sede em dezembro, a Defensoria Pública está inaugurando a sede hoje, e o Ministério Público, se Deus quiser, no decorrer do ano inaugurará sua sede própria”. Rogério Bara Marinho, promotor de justiça do MPBA.
“Se você prestar atenção, você olha para comarca que tem Defensoria Pública e a que não tem Defensoria Pública, e dá para você sentir a diferença do que é a importância do órgão de tal envergadura. Então eu quero não só parabenizar o Doutor Afonso, a Doutora Ana Paula, mas também o defensor público geral, que tem essa sensibilidade de levar a Defensoria Pública o mais próximo da população possível”. Egildo Lima Lopes, juiz de direito do TJBA.