Catadores do aterro sanitário de Jequié receberam cestas básicas nesta terça-feira, 02, em mais uma iniciativa da Defensoria Pública do Estado da Bahia, por meio do Programa Mãos que Reciclam. Foram 25 famílias beneficiadas com as doações de materiais de higiene e insumos alimentícios básicos como feijão, arroz e macarrão.

A entrega foi feita durante o início do expediente dos catadores de recicláveis, no próprio aterro sanitário, na entrada da cidade. Na ocasião, houve também a apresentação da Defensoria para os cooperativados e um momento para que eles tirassem dúvidas acerca dos serviços prestados pela Instituição.

De acordo com a coordenadora da Regional da DPE/BA com sede em Jequié, Yana de Araújo Melo, o Mãos que Reciclam está em fase embrionária. Embora a pandemia tenha exigido a suspensão de algumas ações com os catadores, a Defensoria segue atenta. A atividade abriu espaço para a construção de ações em conjunto para beneficiar os catadores.

“Foi um momento de grande valia, de construção de confiança, muitos deles não conheciam o trabalho da Defensoria, mas foram muito receptivos à Instituição e a partir de agora esperamos colher bons frutos. É um trabalho gratificante”, comentou Yana. Segundo ela, com o Mãos que Reciclam vai ser possível incutir na sociedade e no poder público municipal a importância do trabalho dos catadores.

Promovida pelo Núcleo de Gestão Ambiental – Nugam da DPE/BA, a iniciativa é uma ação interinstitucional desenvolvida pela DPE/BA, Ministério Público do Trabalho – MPT e servidores do aterro sanitário de Jequié.

Participaram da atividade a coordenadora Yana de Araújo Melo, a psicóloga Amanda Cafezeiro e a assistente social Ana Bitencourt, ambas servidoras da Defensoria Pública.

Ação solidária

Além de Jequié, a Defensoria também entregou cestas básicas a 35 famílias que sobrevivem da coleta de recicláveis em Porto Seguro.

“O Mãos que Reciclam tem como missão a valorização do trabalho de catadores e catadoras por meio do cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos. A distribuição de cestas visa minimizar o impacto da pandemia do coronavírus”, explicou a defensora pública coordenadora do Nugam, Kaliany Gonzaga, que dá suporte à implementação do programa nas comarcas.