Empoderamento. Esta foi a palavra de ordem hoje, 19, durante o primeiro dia do II Seminário de Mediação e Conciliação de Conflitos, promovido pela Defensoria Pública do Estado da Bahia – DPE/BA em parceria com a Faculdade Unime. O evento segue até amanhã, 20.

“A missão da instituição é dar acesso de qualidade à justiça, a entrega de bens e serviços e políticas públicas para a comunidade. Devemos possibilitar aos nossos assistidos a participação nos diálogos”, explicou o defensor público Gilmar Bittencourt. Ele destacou que a promoção do evento pela Defensoria é fundamental, pois a instituição está cumprindo uma cultura de autocomposição, na qual as pessoas se tornam capazes de resolver seus conflitos.

Para a advogada Camila Chagas, o evento é de extrema importância, pois a mediação está ganhando maior espaço e legitimidade através do Código de Processo Civil e da Lei de mediação. “Trabalhar esse tema e trazer para o espaço acadêmico é fundamental para inspirar os estudantes de Direito à cultura do diálogo, e ter uma advocacia numa perspectiva colaborativa”, afirmou a advogada, que se diz disposta a seguir no caminho da mediação em comunidades tradicionais.

A mediação vem sendo relacionada a demandas do judiciário, como forma de desafogar muitos processos que estão parados. O “Fundamento constitucional da autocomposição e o papel do juiz na homologação de acordos” foi o tema da palestra do professor Diego Budel, que explanou sobre a mediação e conciliação e afirmou que, juntas, elas promovem a pacificação social para solucionar os conflitos. “Todo mundo já passou por um conflito. A cultura da mediação promove o empoderamento”, afirmou o professor.

Durante o evento, estiveram presentes o procurador do munícipio de Lauro de Freitas, Kívio Dias, e o vice-presidente da subseção da OAB de Lauro de Freitas, Angelo Ramos.