Na próxima terça-feira, 06, o gabarito e caderno da prova serão disponibilizados nos sites da Fundação Carlos Chagas – FCC e da Defensoria

Dos 6.571 candidatos inscritos no concurso promovido pela Defensoria Pública da Bahia = DPE/BA para defensor público, 84,04% compareceram aos locais das provas da primeira etapa na manhã deste domingo, 04. Apesar da chuva forte registrada no momento da abertura dos portões e do intenso congestionamento, nenhum candidato chegou atrasado. Nos dois pontos – Unijorge e Centro Universitário Estácio de Sá/FIB – os portões foram abertos com 15 minutos de antecedência para evitar tumulto. Na próxima terça-feira, 06, o gabarito e caderno da prova serão disponibilizados nos sites da Fundação Carlos Chagas – FCC e da Defensoria. O resultado final desta etapa está previsto para 11 de outubro.

Os locais das provas foram visitados pela Comissão de Concurso da Defensoria Pública. Os candidatos de duas salas do Centro Universitário Estácio de Sá/FIB receberam do defensor público geral, Clériston Cavalcante de Macêdo, em nome de todos os candidatos, as boas vindas e o desejo de sucesso. “Esperamos que abracem essa carreira da mesma forma que nós abraçamos”, disse Clériston Macêdo. Participaram da visita as defensoras públicas Rita Orge, Firmiane Venâncio, Fabiana Miranda e Tatiane Kalaidjan, e o representante da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB Seccional Bahia, Fabiano Cavalcante, acompanhadas de Sandra Daciulis, integrante da coordenação de execução de projetos da FCC.

Este concurso da Defensoria Pública do Estado da Bahia teve 37% a mais de inscritos que o último concurso da Instituição, realizado em 2010, ocasião em que 4.762 candidatos disputaram 50 vagas. A disputa atual é por 17 vagas e mais cadastro reserva. A segunda etapa, com a prova discursiva, está prevista para os dias 12 e 13 de novembro. Ao todo o certame prevê quatro etapas.

VOCAÇÃO PARA DEFENSORIA

Muitos dos concorrentes à uma vaga na Defensoria Pública da Bahia vieram de outros estados. Este é o caso da analista de promotoria, Amanda Alves, que veio de São Paulo. “A Defensoria Pública é a instituição que mais me representa hoje em dia. Ela é uma instituição voltada para os direitos sociais, que procura fazer o país um pouco mais justo, defende os vulneráveis, os grupos minoritários e eu acho que tenho a ver com isso”, considerou a candidata.

A advogada Carina Bernardino Ramos vem se preparando para a carreira defensorial há cinco anos e veio do Rio de Janeiro participar do certame. “Vi o edital, me interessei, e como já estava estudando há um tempo, resolvi fazer esta prova”. O técnico judiciário do TRF 3ª Região em São Paulo, Claudio Soares Bacelar, também veio de São Paulo. “Eu me identifico bastante com a carreira de defensor, não é uma questão de prestar todos os concursos, mas sim, uma preferência pela Defensoria mesmo”, afirmou Claudio Bacelar que está se preparando há um ano e é filho de uma baiana.

A vocação para a Defensoria também motivou Tarsila Oliveira, de João Pessoa (PB). Advogando no setor público, ela disse já ter feito concurso pra delegada, mas que agora só se inscreve para concurso da Defensoria. ” É a carreira com a qual me identifico”, garante a candidata que foi para a prova ainda com a mala e viagem.

Com as malas a tiracoloco também estavam Natália Alencar e Vitor Ramalho, ambos de Fortaleza (CE). Garantiram que vem lutando para entrar na carreira defensorial. Natália, inclusive, já fez outros concursos, todos em Defensorias do Nordeste.

Muitos servidores da própria DPE/BA, bacharéis em Direito, também disputam uma vaga como defensor público. Entre eles Daniele Cristina Santana Silva e Rogério Luiz Oliveira de Almeida, que desenvolvem suas atividades na Especializada de Direitos Humanos e na Coordenação de Administração de Pessoal, respectivamente.