COMUNICAÇÃO
MÊS DA MULHER: Coletivo de Mulheres do Calafate recebe orientações da Defensoria Pública
O Coletivo de Mulheres do Calafate recebeu, na ultima quinta-feira (22), as defensoras públicas Firmiane Venâncio e Bethânia Ferreira, que realizaram uma palestra na sede da associação da comunidade, na Fazenda Grande do Retiro. O objetivo do evento é aproximar a população local à Defensoria Pública, esclarecendo o trabalho desempenhado pelo órgão e as formas de acesso aos serviços da instituição.
A escolha do Coletivo é pelas demandas solicitadas à Defensoria pela comunidade, que vão além das questões relativas ao público feminino. Assolada por situações de violência, tráfico de drogas, as mulheres do Calafate se tornam vítimas dessa violência ou pertencentes a núcleos familiares que tenham pessoas acusadas de algum delito. Segundo Venâncio, "ao longo desses anos de contato, percebi uma angústia, uma necessidade de que elas conhecessem melhor como a justiça funciona e o papel da Defensoria Pública. A ideia é fazer uma série de atividades no bairro, mas inicialmente preparar as lideranças para agirem como agentes multiplicadores do nosso trabalho".
Durante a palestra, foi apresentado como o cidadão pode procurar a Casa de Acesso, localizada no bairro do Jardim Baiano, para ter seu primeiro atendimento e posteriormente ser encaminhado para as áreas específicas. De acordo com Marta Leiro, que já acionou a Defensoria para auxiliá-la em um ação judicial, a comunidade estava desencantada com a justiça, e viu no contato com o Defensoria a possibilidade de aproximação com a população do Calafate. "Esse ano estamos desejando aprofundar a questão da promoção dos Direitos Humanos, mobilizar mais os moradores da área e informar sobre o acesso à justiça e seus direitos. Temos ações voltadas para essas questões até outubro, quando realizaremos o 2º Encontro das Mulheres do Calafate. Também pretendemos levar ações da Defensoria às escolas do bairro", afirmou a coordenadora.O evento contou com a participação de demais órgãos que trabalham na comunidade, como integrantes do Grupo de Apoio à Prevenção da Aids (GAPA) e assistentes sociais da UFBA.