A Defensoria Pública do Estado da Bahia acompanhará de perto, até o dia 17 de setembro, os processos oriundos de comarcas do interior da Bahia trazidos para a capital pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em continuidade aos mutirões carcerários. A análise dos processos de Esplanada e Valença já foi realizada no Tribunal de Justiça, pelos juízes e, nesta terça (8) deu-se início à avaliação dos processos de Simões Filho.

A Defensoria Pública da comarca de Valença, integrante da 3ª Defensoria Pública Regional - Ilhéus, teve seus 187 processos trazidos para Salvador para a apreciação jurídica, que foi iniciada no dia 2 de setembro. Valença foi o segundo município do interior do Estado a participar do mutirão carcerário - o primeiro foi Esplanada que começou no dia 1º.

Para a defensora pública Renata Vidal que veio de Valença para a capital com o objetivo de acompanhar o mutirão, o desempenho do CNJ está sendo muito bom. "Eles foram bastante rápidos, mas ainda não sabemos a qualidade das avaliações porque os processos ainda não retornaram à Valença", explicou Renata. A defensora pública Cynara Fernandes, que tem acompanhado todo o mutirão carcerário desde a avaliação dos processos da capital e do interior, concorda com a defensora de Valença quanto à celeridade. Entretanto, no seu entendimento, o número de benefícios concedidos está aquém do que a Defensoria Pública esperava.

A próxima comarca a ter seus processos em atenção no mutirão do CNJ é Feira de Santana, com previsão para serem ajuizados a partir do dia 10.