COMUNICAÇÃO
Mutirão em delegacias promovido pela Defensoria reduz efeitos da greve da Polícia Civil
Para manter a continuidade de atendimentos a presos e familiares e evitar atrasos no acompanhamento dos processos após a greve de agentes da Polícia Civil, a Defensoria Pública do Estado realizou mutirões de atendimento aos internos entre os dias 11 e 18 de junho. A iniciativa foi promovida pela Central de Atendimento a Presos em Delegacias (Capred).
Neste período, foram atendidos 117 internos provisórios, detidos entre os meses de maio e junho. Os atendimentos foram realizados em 12 delegacias da capital, entre elas a Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos, Delegacia Especializada para a Repressão de Crimes contra a Criança e o Adolescente e a Delegacia de Homicídios. Também foram atendidos internos das delegacias dos bairros de Barris, Barra, Pau da Lima, Tancredo Neves e Brotas.
De acordo com o defensor Maurício Moitinho, que coordena a Capred, durante os atendimentos foram solicitados documentos para que os internos que não possuíam advogados sejam acompanhados pela Defensoria. A próxima etapa do mutirão será direcionada para os presos mais recentes transferidos para a Cadeia Pública de Salvador, em Mata Escura.
Além do mutirão após a greve, durante o movimento dos agentes da Polícia Civil, a Capred também realizou visitas às delegacias. O objetivo, de acordo com Mauricio Moitinho, foi "dar continuidade ao trabalho da Capred, minimizar os efeitos da greve e identificar possíveis irregularidades no direito de visitas", afirmou. O defensor aproveitou as visitas para conversar com os familiares de presos e avaliar a situação dos familiares.