Em uma sessão solene presidida pela defensora pública geral, Firmiane Venâncio, a defensora pública Janaína Canário Carvalho Ferreira assinou o termo de posse nesta quarta-feira, dia 31 de maio, para o cargo de corregedora-geral da Defensoria Pública do Estado da Bahia. Eleita corregedora para o biênio 2023-2025, a defensora pública foi aprovada à unanimidade em sabatina realizada na última sessão extraordinária do Conselho, no dia 24. A corregedora-geral estará à frente do órgão da Administração Superior que acompanha, fiscaliza, orienta e inspeciona permanentemente a regularidade dos serviços oferecidos pela DPE/BA.

Para a nova corregedora, o órgão superior é fundamental na contribuição para uma atuação de excelência da instituição. “A Corregedoria sempre foi algo que tive como meta na instituição, porque acreditava ser muito parecida com meu perfil. É uma responsabilidade muito grande, principalmente suceder a Dra. Liliana Sena Cavalcante, que é um espelho de retidão e responsabilidade. É um desafio, mas a gente só avança em nossa trajetória quando se desafia. E a Corregedoria traz a possibilidade de orientar os colegas, ter esse cunho pedagógico e de cuidado”, pontuou.

Defensora pública na Bahia há 23 anos, Janaína Canário trabalhou em Alagoinhas como sua primeira comarca, durante um ano. Designada para Salvador, atuou em quase todas as Especializadas, com exceção da Criminal. Foi coordenadora das Defensorias Regionais, assessora de gabinete do defensor público geral Clériston Cavalcante de Macêdo, conselheira da OAB e integrante da diretoria da Associação das Defensoras e Defensores Públicos do Estado da Bahia (Adep/BA). Por quatro anos, foi auxiliar da Corregedoria, junto à corregedora Liliana Sena Cavalcante. 

Para Janaína Canário, a Defensoria Pública é um espaço singular no sistema de Justiça do país. “A Defensoria para mim é fundamental na Justiça brasileira, não apenas porque sou defensora, mas porque a missão é uma das mais importantes: é aquela que garante o acesso à justiça para aquele que desconhece que existe essa justiça, para que ele acredite que possa obter justiça em algum lugar. É justamente a primeira porta de entrada”, enfatiza. 

A sessão foi acompanhada pela subdefensora pública geral, Soraia Ramos; a então corregedora-geral, Liliana Sena Cavalcante e a corregedora-adjunta, Isabel Cristina Souza Neves Almeida; defensores(as) assessores de gabinete; defensores(as) de instância superior e servidores(as) da instituição.