COMUNICAÇÃO
Núcleo da Mulher orienta usuárias da Defensoria no combate à violência doméstica
Nesta segunda, 8 de março, Dia Internacional da Mulher, a Defensoria Pública esteve mais próximo de suas usuárias, difundindo direitos e as garantindo o amplo direito de defesa. Mulheres e homens que aguardavam atendimento na Casa de Acesso I, Jardim Baiano, puderam receber orientações da defensora Cristina Ulm, do Núcleo da Mulher da Defensoria e com atuação na 1ª Vara de Combate à Violência contra a Mulher. Mudanças da Lei Maria da Penha, importância da conscientização masculina e feminina e formas de acesso à Justiça em casos de violência foram alguns dos pontos elencados pela defensora em sua apresentação.
"A intenção é de que nós disponibilizemos o maior número de informações para estas pessoas que já estão sendo atendidas pela Defensoria e que podem ter a referência da Casa de Aceso à Justiça e a 1º Vara de Violência Doméstica como locais onde podem buscar auxílio na garantia de seus direitos, principalmente as mulheres", pontuou a defensora que também apresentou estatísticas de abusos nesta área em todo o país e os variados tipos de violência a que são submetidas as mulheres. De acordo com dados apresentados, no Brasil, uma mulher é espancada a cada 15 segundos, o que torna ainda mais urgente a necessidade de se difundir o conhecimento dos direitos da Mulher. "Muitas mulheres desconhecem os tipos de violência, que vão desde uma ofensa que pode parecer banal, leve, a um espancamento, passando por um tapinha. É preciso que este conhecimento chegue até elas e, em especial, como elas podem interromper esse ciclo de violência através da justiça", enfatizou Ulm. Ainda segundo os dados apresentados pela defensora, apanhar dentro de casa é uma realidade para 63% das mulheres brasileiras. Além da defensora especializada, o subdefensor público geral, Cleriston Cavalcante, também esteve presente na Casa de Acesso, onde foram distribuídas rosas às usuárias e servidoras da Defensoria. A distribuição também ocorreu na Casa de Acesso II (Tororó) e na Sala 17, no Fórum Ruy Barbosa, onde funciona a Especializada de Família da Defensoria.
Atendimento - A 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher funciona na Rua Conselheiro Spínola, nº 77, Barris, Salvador e promove a defesa dos direitos da mulher em casos de agressão no âmbito familiar, o que inclui os casos de agressão sofridos por empregadas domésticas ou diaristas. O núcleo de atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica é coordenado pelo Núcleo de Direitos Humanos, através de convênio com a Secretaria de Reforma do Judiciário (Pronasci - Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania). Mais informações, no Disque Defensoria - 129.