COMUNICAÇÃO
Plano Estratégico da Defensoria avança com realização da terceira RAE
Plano Estratégico da Defensoria avança com realização da terceira RAE
Apresentação de projetos elaborados por defensores públicos e servidores foi pauta da 3ª Reunião de Análise Estratégica
A Defensoria Pública do Estado da Bahia realizou nessa terça-feira, 18, a terceira Reunião de Análise Estratégica – RAE, um das fases para execução, monitoramento e atualização das estratégias do Plano Estratégico para os próximos 10 anos da DPE. Pela primeira vez a RAE contou com a participação de todos os subcoordenadores das Regionais da instituição por todo o Estado, além dos coordenadores executivos da capital e do interior. Com o objetivo de integrar as diversas áreas da Defensoria, foi definido que cada subcoordenador das seis Regionais da Defensoria Pública do Estado da Bahia – DPE/BA será corresponsável por iniciativas estratégicas elaboradas junto a outras Especializadas e/ou setores da instituição
De acordo com o defensor público geral do Estado, Clériston Cavalcante de Macêdo, é necessário pensar conjuntamente um modelo de atuação contemplando a desjudicialização, que, segundo ele, é a tônica da Defensoria Pública no Brasil. "Como fazer melhor para mais pessoas, com melhor qualidade? O cidadão que paga o imposto, que é uma carga tributária cada vez maior para os mais carentes, o nosso público-alvo, para esse cidadão o serviço tem de ser de excelência", norteou. Um dos projetos que estão em fase de elaboração é o de adequação da DPE/BA ao modelo de solução extrajudicial de conflitos.
Um dos projetos que mais avançou é o de melhoria do atendimento da Defensoria, que está sob responsabilidade dos coordenadores executivos das Especializadas e das Regionais, Gianna Gerbasi e Walter Fonseca Jr, respectivamente. Num primeiro momento serão ouvidos os usuários da Instituição, de forma a identificar onde há necessidade de ajuste.
A próxima reunião de análise estratégica acontecerá no dia 18 de novembro. O coordenador do planejamento estratégico da Defensoria Pública, subdefensor-geral Rafson Ximenes, destacou que esse será o prazo final para as iniciativas que ainda não foram apresentados. Estão elencadas 20 iniciativas estratégicas prioritárias. "A ideia é apresentar um projeto, ter um cronograma e o impacto orçamentário e, a partir daí, monitorar se o projeto está sendo cumprido ou não. Se acontecer de não estar sendo cumprido, não é para apontar os erros. Pelo contrário: é para perguntar qual a dificuldade que está causando o não cumprimento e a partir daí achar formas de resolver problemas ou adequar ao que se é possível fazer", explicou.
Para o coordenador executivo das Regionais, Walter Fonseca Jr., a participação dos defensores públicos do interior nas RAE's é uma oportunidade de alinhar procedimentos e compartilhar as práticas exitosas com todas as unidades do Estado. "Queremos criar essa inter-relação entre as Especializadas e o interior; e, com isso, expandirmos de forma linear e uniforme o planejamento estratégico para toda a Defensoria Pública", afirmou.