COMUNICAÇÃO

CARNAVAL 2020 – Defensoria pede à prefeitura a retirada de “gelos baianos” das rotas de fuga do circuito Dodô

23/02/2020 12:58 | Por Vanda Amorim

A ligação das ruas transversais à avenida Oceânica, no circuito Dodô, estão parcialmente obstruídas pelos blocos de concreto e grades.

A retirada dos blocos de concreto, conhecidos como “gelo baiano”, e grades da ligação das ruas transversais ao circuito Dodô – Barra Ondina foi recomendada pela Defensoria Pública do Estado da Bahia – DPE/BA à Prefeitura de Salvador. Essas ruas servem como rotas de fuga.

Ofício foi encaminhado neste domingo, 23, à Transalvador e Secretaria Municipal de Ordem Pública – SEMOP. A defensoria colocou-se à disposição para reunião sobre o tema na sede do seu plantão, no Canela.

De acordo com a coordenadora do Plantão Não Penal da Defensoria, Tatiane Franklin Ferraz, a Instituição recebeu denúncias de confusões no circuito Dodô, que vinham gerando a quebra das caixas de isopor dos ambulantes, com perda de produtos, pessoas lesionadas e ausência de rotas de fuga.

Por cautela uma equipe de defensores públicos se deslocou ao local, promovendo a escuta de foliões e de ambulantes, sendo constatado os danos, que teria ocorrido na sexta-feira à noite.

“Apesar de ter a placa de indicação de Rota de Fuga, as mesmas estão obstruídas pelos blocos de concreto, podendo ocasionar lesões de diversas naturezas, além de outros danos”, destacou a defensora Tatiane Franklin Ferraz, que visitou o local com a defensora Soraia Ramos, coordenadora-geral do Plantão do Carnaval da Defensoria.

Em seu ofício, a Defensoria Pública aponta que o problema pode ser facilmente identificado nas ruas professor Lemos de Brito, Francisco Otaviano, professor Fernando Luz, Marquês de Caravelas, Alfredo Magalhães, Dom Marcos e Avenida Almirante Marques de Leão.

“Temos a preocupação porque no circuito Dodô existe apenas um lado da avenida como área de escape, visto que do lado oposto é a praia, com um desnível superior a três metros de altura, protegido apenas por uma contenção”, argumenta a coordenadora Soraia Ramos.