Na perspectiva de considerar o protagonismo da pessoa idosa e de sua participação social por conquistas e defesas dos seus direitos, está sendo realizado entre os dias 23 e 24 de agosto, o VIII Encontro Estadual de participantes do Fórum Permanente em Defesa da Pessoa. A abertura do evento, que tem como tema Mobilização das pessoas idosas para garantir a efetivação das políticas públicas, contou com a participação da Defensoria Pública do Estado da Bahia – DPE/BA.

“Todo mundo sabe que a população idosa está aumentando e isso interfere diretamente nas políticas públicas. A partir do momento que um segmento popular está aumentando as políticas públicas devem ser voltadas para essa população. Outro ponto a ser destacado é pensar no processo do envelhecimento e não apenas na velhice. Caso contrário, seremos atropelados pela situação e as políticas públicas não conseguirão abarcar essa população que está aumentando”, destacou a subcoordenadora da Especializada de Proteção à Pessoa Idosa da DPE/BA, Laise de Carvalho Leite.

A subcoordenadora ainda citou recente pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, que indica que pela primeira vez na história do país, há mais eleitores idosos do que jovens entre 16 a 24 anos. Na opinião dela, o voto do eleitorado idoso pode decidir a eleição se fizerem valer sua força numérica.

A representante do Conselho Estadual do Idoso, Belanísia Ribeiro dos Santos, falou da importância do trabalho conjunto em prol do fortalecimento da efetivação dos direitos da pessoa idosa: “Aqui na Bahia nós temos o Conselho Estadual, o Conselho Municipal e o Fórum Permanente que estão trabalhando juntos para que seja possível fiscalizar, divulgar as políticas e fortalecer a pessoa idosa”.

“Em 2018 são comemorados os 15 anos do Estatuto da Pessoa Idosa. Talvez não tenhamos muito a celebrar, mas temos muito que lutar. O objetivo desse oitavo encontro é ampliar na esfera estadual a discussão das políticas públicas para pessoa idosa buscando a sua efetividade, bem como divulgar conhecimento e promover alternativas para publicizar propostas em defesa das pessoas idosas”, explicou a presidente da Associação Nacional de Gerontologia da Bahia – ANG BA, Maria Emília Rodrigues.