COMUNICAÇÃO

População em situação de rua é discutida em sessão especial

15/06/2012 18:30 | Por

 

Durante a sessão, que aconteceu na Assembleia Legislativa da Bahia, a Defensoria Pública foi lembrada e reconhecida por sua atuação junto a população em situação de rua

A Assembleia Legislativa do Estado foi palco na manhã desta sexta-feira (15) da Sessão Especial “População em Situação de Rua, Políticas Públicas e o Programa Bahia Acolhe”. Na ocasião, representantes da sociedade civil e do governo discutiram as possibilidades de inclusão da população em situação de rua nas políticas públicas governamentais, de modo a integrar estas pessoas, apresentando a eles seus direitos e serviços que a cidade tem a oferecer.

A defensora pública e subcoordenadora da Especializada de Direitos Humanos, Fabiana Miranda, participou do evento e destacou a importância da participação do Defensoria Pública na reinserção das pessoas em situação de rua na sociedade através do programa Bahia Acolhe. “A Defensoria é conhecedora do programa e vamos articular para que as medidas sejam aplicadas em conjunto”, afirmou a defensora. Ela ainda parabenizou a iniciativa da deputada Maria Del Carmen em realizar a sessão, demonstrando sua evidente preocupação com a população de rua e trabalhando em prol dessas pessoas, diminuindo o preconceito e debatendo políticas públicas.

O coordenador do programa Bahia Acolhe, Adauto Leite, afirmou ser de fundamental importância a participação da Defensoria Pública na sessão especial, atuando em parceria com a população em situação de rua. Ele credita esta importância ao fato de o órgão defender os direitos e deveres dos cidadãos: “O programa por si só não resolve nada, mas sim na parceria com a Defensoria e com demais órgãos”.

Compondo a mesa e animada com os resultados, a coordenadora nacional do Movimento População em Situação de Rua, Maria Lúcia, falou do trabalho da Defensoria, que atua em conjunto com o movimento, trazendo visibilidade e fazendo a população em geral enxergar aqueles em situação de rua. “Não estamos sós. A Defensoria Pública está sempre presente, não nos ignora. Ter um órgão dessa natureza abraçando nossa causa é fundamental”, declarou Maria Lúcia.