Na manhã deste domingo, 5, a Universidade Federal da Bahia recebeu o processo seletivo para REDA da Defensoria Pública da Bahia. Foram 5030 pessoas disputando as vagas oferecidas na seleção que realizaram as provas nos pavilhões Glauber Rocha e Reitor Felipe Serpa, em Ondina.

A prova continha 40 questões e uma redação desenvolvendo a temática do “Papel do estado na promoção da igualdade social”. A defensora pública Juliane Andrade, chefe da comissão do processo seletivo evidenciou a importância de ter um corpo forte de servidoras e servidores na instituição. “Sem esses quadros na Defensoria, ela não caminha. É muito importante promover um fortalecimento das pessoas que nos ajudam a construir e manter viva a Defensoria por toda a Bahia”, disse a defensora.

As pessoas aprovadas serão alocadas em comarcas de acordo com o interesse da instituição, que serão lotadas em 22 dos 27 territórios de identidade da Bahia. Para conferir em quais comarcas a Defensoria da Bahia está presente, basta acessar a página inicial do site e acessar o mapa à direita onde está escrito “Nossas unidades”. O gabarito pode ser acessado no site da Fundação Cefet Bahia clicando aqui. 

Saara Carvalho Machado, advogada recém-formada, diz que essa é uma importante  porta  que se abre para quem está iniciando na carreira. “É uma grande oportunidade para ganhar experiência e para quem quer fazer concurso, como eu, este é o pontapé inicial”, afirma Saara. Outro candidato que estava estreando em seleções foi Márcio Oliveira, formado em comunicação social com habilitação em audiovisual. “Acho que é muito importante fazer esse tipo de seleção, pois a gente está precisando de mercado de trabalho e é difícil ter uma segurança. Eu sou funcionário de uma empresa privada, mas eu procuro crescer e ter uma estabilidade adequada para minha área de atuação”, comentou Márcio. 

Outro candidato que reforçou a necessidade de seleções como essa foi Ricardo Oliveira. “Eu sou advogado e entendo a importância do REDA como a abertura para  uma vivência dentro da Defensoria Pública, direcionando a minha atuação para as pessoas que mais precisam na sociedade. A inserção na atuação de instituições públicas também é o foco de Nadja dos Santos Santa Rita. “Eu sou auxiliar administrativo, mas acabei de me informar Direito, então fazer o concurso para Defensoria Pública ajuda bastante na minha profissão. Então, estar aqui hoje é importante para mim e eu não esperava ver tanta gente!”, diz Nadja. 

Foram disputadas vagas para o cargo de analista técnico em 14 áreas do conhecimento: Direito, Administração, Ciências contábeis, Secretariado Executivo, Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Tecnologia em Redes de Computadores, Jornalismo, Design, Produção Audiovisual, Arquitetura, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Pedagogia e Comunicação Social. Devido ao Regime Especial de Direito Administrativo (Reda), as candidaturas aprovadas e investidas na função poderão desempenhar suas atividades pelo período de três anos, podendo ser renovado uma única vez por igual período, conforme estabelecido na lei nº 14.182/2019.