COMUNICAÇÃO
Projeto de inclusão digital vai beneficiar internos do regime semiaberto de Lauro de Freitas
Dezenove internos do regime semiaberto do Conjunto Penal de Lauro de Freitas, Região Metropolitana de Salvador, contarão com uma atividade diferente nesta terça-feira, 15. Eles serão os primeiros custodiados na Bahia a participar do curso "Informática Livre", promovido pela Defensoria Pública do Estado da Bahia – DPE/BA. A iniciativa acontecerá a partir do Termo de Cooperação Técnica assinado entre DPE e a Secretaria de Administração Penitenciária da Bahia – Seap, e faz parte das ações de ressocialização promovidas pela área de execução penal da Defensoria baiana.
De acordo com a defensora pública de Execução Penal, Fabíola Pacheco, trata-se da primeira escola de inclusão digital patrocinada pela Instituição. O projeto é inovador por dois motivos: além de ocorrer fora da unidade prisional, os internos receberão treinamento na sede da Escola Superior da Defensoria Pública – Esdep. "Será um curso regular de informática básica, direitos humanos e execução penal, com fornecimento de certificado e direito de remição. A Defensoria arcará com todos os custos inclusive com o transporte", explicou.
As aulas serão ministradas duas vezes por semana, das 14h às 18h, durante cinco semanas. A capacitação apresentará dois módulos divididos em informática básica (carga horária de 20h), e educação em direitos (carga horária de 16h). Na área de informática, o material conterá assuntos como Área de Trabalho; Ícones; Barra de tarefas; Teclado numérico. Pastas e Subpastas; Arquivos; Painel de Controle; Windows Explorer, entre outros. Já no módulo de Educação em Direitos, temas como direitos fundamentais, humanos e sobre a Lei de Execução Penal serão apresentados. As defensoras públicas Fabíola Pacheco e Bianca Sampaio serão responsáveis pela capacitação, além dos analistas da Coordenação de Modernização e Informática da Defensoria, André Luiz Souza e Daniele Tavares.
"Ganharão com essa atividade o sistema prisional, tão carente de ações, e principalmente o apenado, que terá uma ferramenta socializadora como forma de educação e possibilidade de trabalho", finalizou a defensora Fabíola Pacheco.