COMUNICAÇÃO

Reclamações relacionadas à Coelba são discutidas em reunião com a presença da Defensoria Pública

16/07/2018 17:07 | Por Luciana Costa - DRT 4091/BA

O contrato entre a Coelba e a Caixa Econômica Federal ficou suspenso por 43 dias

Os consumidores de energia elétrica na Bahia enfrentaram problemas para pagar as contas de luz nas casas lotéricas nos últimos dias. Filas imensas se formaram até que o contrato que ficou suspenso por 43 dias, entre a Caixa Econômica Federal – CEF e a Companhia de Eletricidade da Bahia (Coelba) – empresa do Grupo Neoenergia – fosse restabelecido. Diante do imbróglio, a Defensoria Pública do Estado da Bahia – DPE/BA participou nesta segunda-feira, 16, de uma reunião na sede do Procon/BA.

O superintendente do Procon-BA, Filipe Vieira, informou que o encontro teve por objetivo esclarecer acerca da interrupção temporária no contrato entre as referidas empresas além de avaliar as consequências do impasse que causou transtornos a milhares de consumidores.

Também participaram da reunião representantes do Sindicato das Lotéricas, Conselho de Consumidores, Caixa Econômica, Coelba e liderança comunitária. Na ocasião, o subcoordenador da Especializada Cível e de Fazenda Pública da DPE/BA, Gil Braga, recomendou que a Coelba aderisse a plataforma consumidor.gov como forma de potencializar seus canais de solução com o consumidor. Ainda de acordo com ele, a ferramenta digital aumenta as chances de resolver demandas de forma mais rápida e extrajudicial, ou seja, sem levar a questão à Justiça.

Entre os encaminhamentos da reunião, ficou decidido que a Coelba e a Caixa terão que apresentar até o dia 23 de julho o histórico do plano de divulgação junto às instituições sobre o pagamento das faturas em lotéricas durante o período de junho e julho; até o dia 13 de agosto a Coelba terá que apresentar os critérios utilizados e resultados alcançados na categorização dos consumidores que foram impactados pela suspensão do convênio com a lotérica e aqueles que diante da análise estariam aptos a receber a isenção de multas e juros.

Na opinião do representante do Conselho do Consumidor, Max Muniz, o encontro foi bastante proveitoso: “O objetivo maior de atender o cidadão tem que prevalecer sempre”, finalizou ele.