COMUNICAÇÃO

Reconstituição de ação da PM no Cabula é acompanhada pela Defensoria Pública

28/05/2015 18:23 | Por Luciana Costa - DRT 4091/BA (Texto e fotos)

A defensora pública Walmary Pimentel representou a instituição na reconstituição do caso

A reconstituição da ação dos policiais militares que resultou na morte de 12 pessoas na Vila Moisés, no bairro do Cabula teve o acompanhamento da Defensoria Pública, ontem, 27, tendo início por volta das 19h30. Policiais civis, Defensoria Pública, Rondesp, Esquadrão Águia, Departamento de Polícia Técnica, Companhia Independente de Polícia Militar (23ª CIPM/ Tancredo Neves), Batalhão de Choque e a Companhia de Controle de Tumulto e Distúrbio Civil (CTDC) acompanharam o trabalho que teve duração de cerca de oito horas.

“O papel da Defensoria é de representar as mães dos vitimados. Familiares nos procuraram pedindo apoio através das Especializadas de Criminal e de Direitos Humanos” explicou a defensora pública Walmary Pimentel, que atua na área de Direitos Humanos.

Segundo o diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa – DHPP, delegado José Alves Bezerra, toda a movimentação realizada teve por objetivo responder as dúvidas do inquérito simulando o ocorrido de forma fidedigna para dar uma resposta à sociedade. O corregedor da Polícia Militar, Coronel Manoel Amâncio reiterou a busca pela solução do caso “Nós estamos em espírito de colaboração e somente a verdade nos interessa, doa a quem doer. Tudo tem quem ser devidamente apurado e esclarecido”.

O corregedor geral da Secretaria da Segurança Pública, Nelson Gaspar, demonstrou apoio ao estreitamento da relação do órgão com a Defensoria Pública do Estado da Bahia, e argumentou que a Corregedoria Geral é um órgão de articulação entre as demais corregedorias que existem na Secretaria para fazer um trabalho de fiscalização, de fomento das boas práticas. “Nesse cenário estamos buscando articulação entre os órgãos e a partir disso a importância de buscarmos o Ministério Público e a Defensoria Pública, porque o objetivo é comum: o controle da atividade policial, o controle dos desvios que tem a ver com a preservação dos Direitos Humanos, tanto do cidadão como do próprio policial” destacou o corregedor acrescentando que o entendimento é que através da melhoria desse fluxo de informações que se chegará a resultados exitosos.