COMUNICAÇÃO
Relatório aponta situação preocupante após rebelião em Presídio de Itabuna
Uma equipe formada pelos defensores Walter Fonseca, Felipe Noya e Matheus Almeida foi até o presídio e conversou com o diretor adjunto da unidade, que garantiu ter sido a situação do local normalizada. Segundo os defensores, no entanto, há um risco de novas rebeliões, caso um novo espaço não seja construído para dar conta da população carcerária desta unidade. De acordo com dados da SEAP, o CPI abriga cerca de 1.100 presos, embora a capacidade seja de 400 detentos.
O motim começou por volta das 18h, e foi controlado cerca de duas horas depois pela Polícia Militar. Sete detentos ficaram feridos, sem gravidade, e foram encaminhados ao Hospital de Base da Cidade. Apenas um deles continua internado, sem risco de morte, segundo a direção do Hospital.
A pedido da Defensoria, um comunicado com o estado de saúde das vítimas, dirigido aos familiares, será afixado na parte externa da unidade, já que a visita ao presídio foi suspensa durante 30 dias.
A Defensoria na cidade continuará acompanhando a situação dos detentos. Pelo menos 500 presos do CPI são atendidos pela Instituição baiana atualmente.