COMUNICAÇÃO
SALVADOR – 2º etapa do Curso de Defensoras Populares é iniciado na Esdep
O curso começou ontem, 13, no auditório da Escola Superior da Defensoria Pública
Com o propósito de tornar homens e mulheres instrumentos de transformação em sua comunidade, a Defensoria Pública do Estado da Bahia – DPE/BA, através da Escola Superior da Defensoria Pública e Ouvidoria Cidadã, iniciou ontem, 13, no auditório da ESDEP, a 2º etapa do projeto com o Curso de Defensoras Populares. Nessa nova etapa, o enfoque é formar Mediadores e Mediadoras de Conflitos e tem a parceria do Observatório de Pacificação Social da UFBA.
O curso aconteceu na tarde de quinta-feira, 13, e contou com a presença da diretora da Escola Superior da Defensoria – ESDEP, Firmiane Venâncio, da Ouvidora Geral Vilma Reis, além das professoras da UFBA Rejane Lisboa e Ana Paula Bonfim. Também estiveram presentes os membros das comunidades de Lauro de Freitas, Nordeste de Amaralina e Subúrbio.
Na opinião da diretora da ESDEP, Firmiane Venâncio, a Defensoria Pública tem um compromisso legal de promover a educação para direitos, que não é só no campo teórico deve ser também no campo prático. “Entregamos instrumentos no qual a população consegue materializar o acesso a direitos.”
O curso de Mediação em Conflitos se propõe a estudar todas as esferas da mediação, desde o conceito, evolução, a prática em si e as circunstâncias da qual ocasiona e seus resultados. Além de atuar em várias áreas como: familiar, empresarial, comunitária. Será dividido em carga horária teórica e prática, a teórica ocorrerá na Escola Superior da Defensoria e a prática no Observatório da UFBA.
Com o objetivo de formar líderes em comunidades de Salvador e Região Metropolitana, a Ouvidora Geral Vilma Reis, ressaltou a importância da sociedade civil que vem até a instituição buscando pela qualificação na mediação, assim eles terão ferramentas para resolver os conflitos.
Segundo a professora colaboradora do Observatório de Pacificação Social, Rejane Lisboa, a importância do curso é de fortalecer um trabalho que já tem sido feito pela defensoria com as defensoras populares. “Queremos propiciar um acesso à justiça mais democrático e efetivo. Ao final da capacitação, os defensores populares estarão oferecendo serviços gratuitos de mediação e conciliação na comunidade na qual estão inseridos.” explanou Rejane.