A partir de uma reflexão do escritor Paulo Freire foi apresentado na tarde desta segunda-feira, 7 , aos novos defensores públicos, na Escola Superior da Defensoria -ESDEP, o papel da Curadoria Especial da Defensoria Pública do Estado da Bahia -DPE/BA.  A partir de amanhã a equipe terá atividade práticas na área da Infância e Juventude e Curadoria.

A Curadoria Especial tem como papel exercer o diálogo dos interesses individuais da criança,adolescente,idoso, pessoa portadora de necessidade especial e outros grupos sociais vulneráveis que mereçam proteção especial do estado.

A subcoordenadora da Curadoria Especial, Mônica Aragão,  uma das palestrantes da tarde, relatou sua experiência diária na Curadoria e apresentou algumas das atuações extrajudiciais da especializada, a exemplo do Projeto Acolher, que mapeia as instituições de acolhimento de crianças e adolescentes da capital e interior da Bahia, e o Projeto Socorrer, que promove educação de direitos com a capacitação dos dirigentes de abrigos.

“Tem que haver um diálogo com a sociedade civil, não podemos perder espaço. A importância da sociedade ser empoderada é fundamental. Isso vai ter que começar a acontecer”, afirmou a subcoordenadora.

Já a defensora Martha Cristina Almeida, de Vitória da Conquista, que participou através de videoconferência, trouxe a parte mais conceitual da Curadoria e o papel que cada defensor irá exercer em sua comarca determinada. Citou por exemplo, pessoas com deficiência que possuem diversos direitos e muitas vezes não são respeitados. “Há um movimento doutrinário de reconhecer a importância da Defensoria pública em sua atuação na Curadoria Especial”.