COMUNICAÇÃO

Segunda fase do VII Concurso de defensor público começou neste sábado

12/11/2016 19:34 | Por Daniel Gramacho - DRT/BA 3686 (Texto e Foto)

Sociologia e filosofia foram as disciplinas inéditas na segunda fase do concurso

Começou na tarde deste sábado, 12, e continua amanhã, a segunda fase do VII Concurso para defensor público do Estado da Bahia. A prova foi realizada na faculdade Área 1, na Paralela. Uma equipe composta de defensores públicos e servidores fizeram a vistoria no material que foi utilizado pelos candidatos, uma vez que nesta fase é permitido consultar a legislação em vigor. No domingo as provas serão pela manhã, no mesmo local.

O defensor público geral, Clériston Cavalcante de Macêdo, esteve no local da prova e disse esperar que tudo ocorra dentro da normalidade. "Essa prova de hoje é diferenciada em relação aos outros concursos. Tem matérias que não são cobradas em outros certames, mas espero que eles fiquem tranquilos, façam uma boa prova, sejam aprovados e possam vir a somar na Defensoria Pública", considerou o defensor-geral. A diretora da Escola Superior da Defensoria Pública – ESDEP, Firmiane Venâncio, e a presidente da Associação dos Defensores Públicos, Ariana Sousa, também estiveram no local das provas.

A advogada e candidata Caroline Malaquias Pinheiro veio de Fortaleza e está em sua segunda prova de concurso para o cargo de defensor público. A candidata disse que chegou desacreditada, tendo em vista o alto número de candidatos na primeira fase, mas que está muito feliz de ter chegado na segunda fase. "Eu acho que esta fase de hoje vai ser bem difícil porque eles fugiram um pouco do perfil tradicional da segunda fase dos concursos de Defensoria, com duas matérias que são inéditas, sociologia e filosofia. Então, a gente não sabe o que esperar, é diferente das questões de amanhã que já são esperadas e estão dentro do dia a dia prático", explicou Caroline.

O soteropolitano José Carlos Trindade Júnior é analista da Defensoria Pública do Rio Grande do Sul e veio de longe fazer a segunda fase do concurso. José Carlos disse que a expectativa para a prova é a melhor possível, pois acredita estar preparado. Ele faz parte dos candidatos aprovados na cota para afrodescendentes e acredita que esta política de cotas, "tem que existir, principalmente em uma instituição como a Defensoria Pública, que não pode abrir mão deste tipo de inclusão social, tendo como base o princípio da igualdade", defendeu.

A defensora pública Maria Tereza Cintra Zarif, entrou para a carreira no último certame, há 4 anos, e participou da vistoria das provas nesta segunda fase. "É uma emoção, porque a gente sente que atingiu o objetivo, que era entrar para a carreira da Defensoria, e hoje é uma satisfação poder estar participando e auxiliando na realização do concurso, que é muito importante para valorização da nossa carreira", ressaltou.

O paulista de Divinolândia, Paulo Henrique Malagute, considerou que as pessoas que almejam o concurso da Defensoria Pública o fazem por amor à instituição e que atuam por vocação. " Antes de pensar em qualquer tipo de benefício ou de remuneração, a vontade pelo certame e de ser aprovado vem deste amor pela instituição", assegurou.