Nesta terça-feira, 19, a Estação Nova Lapa contou com uma ação da Defensoria Pública que teve como objetivo divulgar os seus serviços e esclarecer dúvidas da população. Defensores públicos das unidades da capital e do interior distribuíram cartilhas e folhetos informativos sobre as áreas de atuação da Instituição. Também foi lançada a campanha nacional com o tema “Defesas Coletivas”, desenvolvida conjuntamente pela Defensoria estadual, Associação dos Defensores Públicos da Bahia –Adep/BA, Colégio Nacional de Defensores Públicos Gerais – Condege e Associação Nacional dos Defensores Públicos – Anadep. A atividade fez parte da Semana da Defensoria.

O defensor público geral, Clériston Cavalcante de Macêdo, destacou que levar a Defensoria para o local onde a maioria das pessoas é público-alvo é uma forma de aproximação do público baiano. “O objetivo é mostrar que podemos assegurar à garantia dos direitos de forma individual e coletiva, por isso, nada mais justo do que comemorar com as pessoas que fortalecem e legitimam os nossos serviços”, explicou o defensor, acrescentando ser imprescindível essa aproximação com a população e conhecer o cidadão enquanto sujeito de direitos.

A presidente da Adep/BA Ariana Sousa, que acompanhou a atividade, disse que esta campanha vem respaldar a atuação mais ampla da Defensoria Pública, reforçada recentemente pela Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 3943, em que o Supremo Tribunal Federal decidiu pela legitimidade da Defensoria Pública em propor ações coletivas.

Participação popular

Raimunda Gonçalves, moradora do bairro de Cosme de Farias participou da ação esclarecendo dúvidas com os defensores presentes e relatou sua satisfação ao ser atendida pela Defensoria Pública do Estado da Bahia “Já usei os serviços, inclusive o 129, Disque Defensoria, e fui muito bem atendida.” Líder comunitária, ela levou cartilhas para informar moradores do seu bairro sobre as áreas de atuação da Instituição.

Gildete Lima, moradora de Cajazeiras, ainda não tinha conhecimento de como funcionava a instituição e se mostrou otimista ao saber que há a quem recorrer para que seus direitos sejam garantidos “Não conhecia a Defensoria, agora que sei dos serviços vou passar a recorrer e também vai auxiliar minha mãe em algumas questões”.