A convivência familiar e comunitária como direito fundamental das crianças e adolescentes, os cuidados alternativos, o acolhimento na modalidade casa-lar e o papel de cada um dos profissionais que lidam com crianças e adolescentes foram alguns dos temas abordados no seminário “Acolho e Fortaleço”. O evento foi realizado em comemoração aos 50 anos das Aldeias Infantis SOS Brasil e contou com a participação da Defensoria Pública do Estado da Bahia – DPE/BA.

Realizado nos dias 23 e 24 de maio, no auditório da Organização Auxilio Fraternal, no bairro da Lapinha, em Salvador, o evento contou com palestras e oficinas de trabalho voltadas para parceiros e profissionais que atuam nas redes de acolhimento, como assistentes sociais, psicólogos, educadores, cuidadores e coordenadores.

Durante a programação, o papel da Defensoria Pública na luta pela garantia dos direitos infanto-juvenis foi um dos destaques. “Nossa incansável defesa é pelo direito da criança e do adolescente em estar com sua família natural, extensa ou substituta, cercado de afeto e proteção. Além disso, defendemos, como prioridade absoluta, a implantação de políticas públicas voltadas para este público tão vulnerável”, ressaltou a subcoordenadora da Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente da DPE/BA, defensora pública Maria Carmen Novaes.

ALDEIAS INFANTIS SOS

No Brasil, as Aldeias Infantis SOS foram fundadas em 1967 e a proposta desta organização não governamental e sem fins lucrativos é trabalhar em defesa, garantia e promoção dos direitos infanto-juvenis, em especial o direito de viver em família. Na Bahia, a aldeia está localizada no município de Lauro de Freitas.