COMUNICAÇÃO

SEMINÁRIO TEMÁTICO – Advocacia voluntária é criticada pela presidente do Condege

13/07/2009 20:43 | Por
A decisão de estimular que os estados adotem a advocacia voluntária para resolver o acúmulo de processos do sistema carcerário, que levam anos sem ser resolvidos, foi criticada pela nova presidente do Conselho Nacional dos Defensores Gerais, Tereza Cristina Almeida Ferreira, que dirige em segundo mandato a defensoria do Estado da Bahia. " Segurança Pública, sistema penitenciário, Justiça e paz social não são feitas com a caridade de advogados, mas com a responsabilidade e a dedicação daqueles que investem em uma carreira de defensor público com o compromisso profissional e social", declarou Tereza Cristina em seu discurso de posse e de abertura do Seminário Temático: Defensoria Pública, Segurança Pública e acesso à Justiça, sendo aplaudida pela plenária.

Segundo a presidente do Condege, a Defensoria Pública está amparada na Constituição Federal, que definiu a instituição com todas as ferramentas de instituição do Estado: autônoma e independente. " Este será sempre o nosso propósito", ressaltou Tereza Cristina.

A defensora geral da Bahia disse que está nos dirigentes da instituição em todos os estados a responsabilidade da transparência da Defensoria Pública, da ética e da qualidade nos serviços que lhes foram incumbidos de formular, de gerir e executar. Tereza Cristina recebeu o cargo da defensora geral de São Paulo, Cristina Guelfi.

Tomaram posse também na diretoria do Condege a defensora geral do Ceará, Francilene Gomes de Brito Bessa - vice presidente, o defensor geral do Rio de Janeiro, José Raimundo Batista Moreira - secretário geral, e o defensor geral de Roraima, Oleno Inácio de Matos - secretário adjunto.