COMUNICAÇÃO

SIMÕES FILHO – Situação da violência contra a mulher é tema de reunião com secretária municipal e representantes do CRAM

22/11/2019 23:09 | Por Lucas Cunha - DRT/BA 2944

Encontro ocorreu no Centro de Referência de Atendimento à Mulher

A Defensoria Pública do Estado da Bahia em Simões Filho esteve presente na última quarta-feira, 20, em uma reunião no Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM) com a secretária de Políticas para Mulheres do município, Andrea Almeida, a coordenadora do Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM), Lene Silva, e a advogada do CRAM, Euleilia Barbosa, na qual foi debatida a situação da violência contra a mulher na cidade. 

O encontro teve como objetivo estabelecer o fluxo de atendimento para mulheres em situação de violência na cidade. Na atividade, foram debatidos o combate aos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, trocando experiências, traçando metas e pleiteando o aprimoramento de trabalhos preventivos e repressivos, com intuito de unir os diversos órgãos envolvidos para uma atuação efetiva no acolhimento, segurança e conforto para vítimas de qualquer tipo de agressão.

Representando a DPE/BA na atividade, o defensor público Lucas Silva Melo pontuou que a Defensoria presta assistência jurídica integral a todas mulheres em situação de violência doméstica ou familiar. Lucas Melo ainda sugeriu a realização de uma nova reunião com outros órgãos que atuam na proteção à mulher, como Polícia Civil e Militar, Ministério Público, CREAS, CRAS, demais secretarias municipais, entre outras entidades, além de ressaltar a necessidade da instalação de uma Delegacia da Mulher em Simões Filho.

“A atuação em rede é fundamental no enfrentamento à violência contra a mulher. A reunião teve como principal objetivo conhecer os equipamentos disponíveis no município de Simões Filho e colocar os serviços da Defensoria Pública à disposição, com a fixação de fluxo de atendimento prioritário a mulheres em situação de violência doméstica e familiar”, pontuou o defensor Lucas Melo.

Também presente no encontro, a assistente social da DPE/BA Paula Souza questionou se as vítimas eram acompanhadas por um psicólogo durante o atendimento no CRAM e se havia previsão da realização de acompanhamento psicoteraupêutico no próprio CRAM, além de ressaltar que muitas assistidas pela Defensoria reclamam do atendimento prestado na delegacia de polícia.

“A importância de estabelecer o fluxo de atendimento para mulheres em situação de violência consiste em garantir que a interligação, interação e fortalecimento com a rede assegure que esta mulher sinta-se acolhida e receba todos os atendimentos, acompanhamentos e encaminhamentos necessários”, disse Paula Souza. Além dela e do defensor Lucas Melo, a estagiária da DPE/BA Lorena Lopes também participou da reunião.