COMUNICAÇÃO
SJDHDS entrega certificados a 72 pessoas que fizeram o curso de mediação
Curso foi coordenado pelas professoras-mestras Andréa Tourinho (defensora pública) e Valnice Paiva
Na solenidade de certificação das 72 pessoas que participaram do Curso de Capacitação de Facilitadores para a Justiça Restaurativa, Mediação Penal, Prevenção da Violência e Direitos Humanos, do Programa Pacto pela Vida, ficou a certeza de que a mediação é imprescindível para a consolidação da paz social. O curso, promovido pela Câmara Setorial de Prevenção Social – CSPS do Pacto Pela Vida, foi coordenado pela defensora pública e professora-mestra, Andréa Tourinho, e pela professora-mestra da Universidade Estadual da Bahia, Valnice Paiva.
O defensor público geral do Estado da Bahia, Clériston Cavalcante de Macêdo, durante a entrega dos certificados, nessa quinta-feira, 28, destacou que a Defensoria Pública aposta na força do diálogo como prevenção à violência e solução de conflitos. O evento teve também a presença do coordenador do Programa Pacto Pela Vida, César Lisboa, que ressaltou o fato de o curso, que foi ministrado no ano passado, começar a dar frutos, com a redução dos crimes violentos em Salvador: "Desejamos que seja algo duradouro".
A superintendente de apoio de defesa dos direitos humanos da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social, Anhamona de Brito considerou importante ampliar esses momentos e espaços de formação como pilar estruturante para que o programa Pacto Pela Vida dê certo.
Resolução de conflitos
Segundo Andréa Tourinho, idealizadora do curso, a preparação da comunidade para a mediação significa não só fomentar uma melhor convivência local, mas também potencializar uma sociedade civil ativa e cívica. A defensora pública, que atua na Vara de Execuções Penais e Penas e Medidas Alternativas, acrescenta que entre os impactos econômico-sociais está a criação de mecanismos de meios alternativos de resolução de conflitos na esfera da segurança pública e demais sistemas de justiça, além da prevenção da violência, promoção da cultura de paz e criação de centros de mediação comunitária, com participação efetiva de policiais e equipe interdisciplinar, agregando as comunidades em que se localizem as BCS.
O curso foi desenvolvido a partir de estudos da defensora Andréa Tourinho e, segundo a professora Valnice Paiva, um núcleo da UNEB aguarda a conclusão dos estudos para ser transformado em especialização na universidade. Com aulas teóricas e práticas o curso foi oferecido a líderes comunitários, professores e policiais das bases comunitárias de segurança do Rio Sena e Fazenda Coutos. As defensoras Eva Rodrigues – subcoordenadora da Especializada de Direitos Humanos – e Bianca Ribeiro participaram do curso.