COMUNICAÇÃO

Tecnicas para obter qualidade de vida são debatidas durante a Semana da Defensoria

20/05/2011 20:57 | Por

"Se você consegue se respeitar e respeitar o outro, o convívio humano será salutar". Foi com basse nessa fundamentação que o consultor e conferencista Kau Mascarenhas convidou defensores públicos de todo o Estado a desenvolverem técnicas de sucesso pessoal e profissional, equilíbrio emocional e qualidade de vida a partir da interação com o outro, durante a palestra "Programação Neurolinguistica: Excelência no Relacionamento". O evento ocorreu nesta quarta-feira (18), no auditório da Agência dos Correios, na Pituba, onde aconteceram as comemorações da Semana da Defensoria Pública.

"Com essa explanação, procuro levar a consciência sobre a responsabilidade de cada um em transformar o mundo em que vive a partir do conhecimento e entendimento da pessoa que está ao seu lado", esclareceu Kau Mascarenhas ao pontuar a necessidade de cada um ao invés de assumir posição reativa diante das situações, buscar sempre ser proativo e resgatar valores humanos. "Quando temos consciência de que a própria natureza nos dotou de recursos neurofisiológicos para um maior e melhor engajamento com o outro ser humano, é possível assumir a iniciativa em fortalecermos as relações e sermos mais harmoniosos, o que implica na família, nas organizações e no seio da sociedade como um todo", declarou Kau.

A defensora pública Marta Almeida, que atua na Regional de Vitória da Conquista, acredita que para ela a palestra atingiu o objetivo. "Para mim foi um grande aprendizado, pois os defensores públicos estão diretamente se comunicando com a sociedade, com os cidadãos que vão diariamente revelar seus conflitos e, nesse contato, temos que ter sensibilidade e sabedoria para não termos atitudesjulgadoras, termos a capacidade de ouvir o outro e encontrar formas de superação que nem sempre estão, apenas, no campo jurídico, mas sim conciliatória para resolver o conflito apresentado", disse Marta.

Para Donila Fonseca, defensora pública, que está à frente da Casa de Acesso à Justiça, porta de entrada da Defensoria Pública, "o tema abordado foi muito apropriado, pois nos chama a atenção para conhecer cada vez mais o outro lado antes de julgar ou opinar sobre qualquer situação. E quanto ao nosso assistido nos reforça a importância de um atendimento cada vez mais humanizado", pontuou.