COMUNICAÇÃO
Unidade Móvel da Defensoria vai a Jequié e Ipiaú na próxima semana atender à população atingida pela enchente
A Instituição vai cadastrar os moradores para individualizar os danos sofridos e adotar as medidas cabíveis
A atuação da Defensoria Pública do Estado da Bahia – DPE/BA para garantir os direitos dos moradores que sofreram com os impactos causados pela enchente que atingiu as cidades de Jequié e Ipiaú, no final do ano passado, não para! Depois de promover audiências públicas para ouvir a sociedade civil e representantes de outras instituições sobre o tema, agora chegou a vez de enviar a Unidade Móvel de Atendimento – UMA para atender nas duas cidades.
Na próxima semana, dias 31 de janeiro, 1º e 2 de fevereiro, UMA, como é mais conhecida, atenderá aos moradores de Jequié no Complexo Poliesportivo Educacional Aníbal Brito, localizado no bairro Jequiezinho. Na sexta-feira, dia 3 de fevereiro, os moradores de Ipiaú serão atendidos na Praça Alberto Pinto, no centro da cidade. O atendimento é voltado para os moradores que não têm condições de pagar advogado e acontecerá das 8 às 17h, por ordem de chegada.
“Estamos enviando a Unidade Móvel para participar desta que será uma verdadeira força-tarefa, com defensores(as) públicos(as) e servidores(as), para atender a todos os moradores e registrar, individualmente, os prejuízos que cada um teve”, contou a coordenadora da área Não-Penal do Núcleo de Integração da DPE/BA, que gerencia as atividades da Unidade Móvel, Cristina Ulm, acrescentando que a Defensoria Pública da União – DPU também vai participar da força-tarefa.
Responsável pela solicitação da Unidade Móvel, a defensora pública e coordenadora da 12ª Regional da Defensoria, sediada em Jequié, Yana de Araújo Melo, viu de perto todos os estragos causados pela enchente e, desde então, identificou a necessidade de cadastrar essas pessoas que ficaram em situação de vulnerabilidade nos sistemas da Defensoria.
“Precisamos, primeiramente, ter a exata noção dos danos sofridos por cada um, pois teve quem perdeu a casa inteira, teve quem perdeu móveis, teve quem perdeu eletrodomésticos. Por isso, vamos realizar o cadastro dos moradores e, assim, individualizar os danos para, a partir daí, adotar todas as providências cabíveis. Além disso, ainda têm pessoas desabrigadas e que precisam, urgentemente, serem acolhidas. A moradia é um direito e precisa ser garantido”, explicou a coordenadora.