COMUNICAÇÃO
VIII concurso DPE/BA: candidatos falam sobre o sonho de se tornarem defensoras públicas e defensores públicos
Uma justiça mais humanizada, ajudar as pessoas carentes e trabalhar na área criminal estão entre os temas citados
Ser aprovado em um concurso para a Defensoria Pública da Bahia pode ser o início do sonho da vida de muitas pessoas que se dedicam à carreira jurídica. Por isso, conversamos com alguns dos participantes para entender o que motivou essas pessoas a se candidatarem a trabalhar aqui na DPE/BA. Conheça um pouco dessas histórias:
Juliana Lima, recifense radicada em Alagoas
“Faço parte da coletiva Abaoymi Juristas Negras e quero ser defensora pública para ter uma justiça mais humanizada também para as pessoas em situação de vulnerabilidade”.
João Paulo, mineiro radicado no interior na Bahia
“Eu estagiei na Defensoria Pública de Minas Gerais, pude me identificar com a profissão de defensor, no sentido de atender as pessoas mais necessitadas. Quando me mudei para a Bahia, me identifiquei ainda mais com a profissão de defensor. De onde venho existem pessoas carentes, mas no interior da Bahia essa quantidade de carência que vemos é até maior. Pude ver de perto as necessidades das pessoas e seria motivo de dignidade pessoal poder atender essa população”.
Aline Seixas, Natal/RN
“Quero ser defensora desde o primeiro semestre do meu curso. Assisti uma palestra com uma defensor e achei muito bonita a profissão. Eu estagiei por dois anos da Defensoria do Estado e da União. Aí eu disse, é isso mesmo. A gente recebe tanto amor dos assistidos, e olha que era apenas uma estagiária. As pessoas agradecem tanto que ficam com aquilo na cabeça. É linda a gratidão. Para mim, essa é a melhor remuneração. Eu gosto da Defensoria porque vai até o povo. E hoje eu sou residente (de pós-graduação) da Defensoria lá em Natal”.
Mariana Silva, baiana radicada em Sergipe
“Tenho o sonho de ser defensora porque sempre ajudei as pessoas. Sempre achei lindo o trabalho da Defensoria. Em Simão Dias, a cidade que eu moro, todo mundo é apaixonado pela defensora de lá. Fiquei encantada. Eu gostaria muito de atuar no interior”.
Carmen, Rio de Janeiro/RJ
“Meu sonho de ser defensora começa com a questão criminal, precisamos do acesso à Justiça e do acesso aos direitos e a Defensoria aparece como esse dique de contenção do Poder punitivo”.