COMUNICAÇÃO

Vítimas de incêndio na Baixa dos Sapateiros recebem orientação da Defensoria

07/01/2011 14:20 | Por

Uma equipe de defensores públicos passou o penúltimo dia de 2010 empenhados em garantir que 34 famílias, vítimas do incêndio ocorrido em um prédio de quatro andares na Rua Barão do Desterro, região entre a Baixa dos Sapateiros e o bairro de Nazaré, em Salvador, no dia 25 de dezembro, pudessem permanecer no local de forma mais digna, até que fossem tomadas outras medidas. Os moradores perderam todos os seus pertences durante o incêndio e diante dos fatos, procuraram a Defensoria Pública na busca de orientação sobre como proceder e a quem recorrer diante desses casos.

Na tentativa de negociar com órgãos competentes, os defensores públicos Maria Auxiliadora Teixeira, Walmary Pimentel, Tatiane Franklin e o subdefensor público geral, Erico Penna, acionaram órgãos competentes - a exemplo da Secretária Municipal de Trabalho, Assistência Social e Direitos do Cidadão (Setad) - viabilizaram a visita de engenheiro da Prefeitura para avaliar o imóvel afetado, entre outros agentes sociais, como as Voluntárias Sociais da Bahia, que disponibilizaram colchões para tentar resolver a situação emergencial dos moradores.

Para Walmary, a Defensoria Pública tem se preocupado em demonstrar para a sociedade que ela está assistida jurídica e socialmente. "nosso papel é dar acessibilidade à população hipossuficiente aos serviços essenciais, garantidos pela Constituição Federal. "Hoje aqui trabalhamos, acima de tudo, a conscientização dos direitos e deveres dessas pessoas", ressalta a defensora que acompanhou o caso durante todo o dia.

A líder comunitária Marimar Coutinho Silva declara que "a Defensoria nos permitiu sentir que tem alguém preocupado com a gente. Estávamos sem saber o que fazer, para onde deveríamos ir e a quem podíamos recorrer, não tínhamos nem onde dormir direito, declara emocionada". Segundo Walmary, a partir de agora as famílias serão identificadas, a fim de serem cadastradas e indicadas para programas de habitação, como o Minha Casa Minha Vida. "Orientamos também que nesse momento eles precisam se organizar para facilitar o cadastramento nos programas sociais", finalizou.